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113 Sul: processo na 1ª instância contra Adriana Villela não precisa esperar fim dos recursos no STJ, decide juiz


Crime da 113 Sul: quem é Adriana Villela, acusada de mandar matar os próprios pais

O juiz Heversom D'Abadia Teixeira Borges, do Tribunal do Júri de Brasília, negou nesta quinta-feira (22) um pedido do Ministério Público do Distrito Federal para suspender o processo de primeira instância contra Adriana Villela no caso do "Crime da 113 Sul".

Em setembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou o júri popular e a condenação de Adriana Villela como mandante do crime – e devolveu o caso à primeira instância.

O Ministério Público recorreu, no próprio STJ, para reverter essa decisão. E, enquanto isso, pediu à Justiça do DF que o caso na primeira instância ficasse suspenso.

Na decisão desta quinta, o juiz afirma que os embargos de declaração – modalidade de recurso apresentada pelo MP – não têm efeito suspensivo.

Ou seja: o processo contra Adriana Villela na primeira instância pode seguir tramitando normalmente enquanto o STJ analisa essas contestações.

'Crime da 113 Sul': STJ anula condenação de Adriana Villela por triplo homicídio

STJ anulou tribunal do júri

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu em setembro, por 3 votos a 2, anular o Tribunal do Júri e a condenação de Adriana Villela no "Crime da 113 Sul" – um dos casos mais emblemáticos da história do Distrito Federal, e que ganhou série documental no Globoplay.

Os ministros acataram o argumento de que houve cerceamento da defesa de Adriana Villela porque parte dos depoimentos colhidos pela polícia só foi apresentada durante o julgamento.

Com a decisão, Adriana voltou ao status de ré na primeira instância. Caberá ao juiz do Tribunal do Júri decidir, inclusive, se convoca um novo júri popular para julgar o caso novamente.

'Crime da 113 Sul': por 3 votos a 2, Sexta Turma do STJ anula condenação de Adriana Villela

Reprodução/TV Globo

Adriana Villela tinha sido condenada por três assassinatos:

do pai, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela;

da mãe, Maria Villela;

e da empregada da família, Francisca Nascimento.

As mortes aconteceram em agosto de 2009.

Infográfico - Veja linha do tempo do Crime da 113 Sul na Justiça

Arte/g1

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