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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu que a adolescente de 15 anos que denunciou ter sido vítima de estupro coletivo na Estrutural, na verdade, forjou o crime.

Segundo a 8ª Delegacia de Polícia, que investiga o caso, a vítima teria ainda se autolesionado para deixar falsos vestígios da violência.

Em confissão, a menor afirmou que sofria bullying dos acusados e queria se vingar.

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Durante as investigações do caso, a corporação afirmou que encontrou inconsistências entre o relato da vítima e os fatos verificados. Entre eles:

câmeras de segurança da escola confirmaram que três dos adolescentes identificados estavam no colégio o momento em que a vítima relatou o crime;

câmeras de seguranças do percurso do suposto crime analisadas pela polícia não mostraram evidências da agressão;

dados telefônicos mostraram ainda que as supostas mensagens enviadas pelos agressores ao namorado da vítima relatando o crime não eram verdade. O número utilizado estava vinculado a um chip comprado pela própria vítima e cadastrado no nome da mãe dela.

Ainda segundo a polícia, as investigações apontaram que a adolescente teria premeditado o crime com a intenção de "se vingar" dos menores que ela apontou como responsáveis pela agressão.

Ela relatou que sofria bullying dos supostos acusados há cerca de dois anos no contexto escolar.

Após a conclusão do caso, a 8ª DP pediu a revogação das medidas aplicadas aos menores. Já a adolescente vai responder por ato infracional análogo ao crime de denunciação caluniosa.

O falso crime

No último dia 15, a adolescente procurou a polícia para denunciar cerca de cinco adolescentes que a tinham estuprado.

A jovem relatou que os menores a abordaram em via pública ainda pela manhã e levaram para um local deserto onde cometeram os abusos.

Ainda segundo a vítima, os suspeitos teriam cometido o crime para atingir o namorado dela, com quem tinham inimizade.

Três adolescentes, dois de 14 anos e um de 15 anos, foram apreendidos em flagrante e encaminhados a um estabelecimento próprio para menores infratores.

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