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Amizade: veja histórias de encontros improváveis e vínculos que mudam destinos — e fazem bem à saúde


Estudos científicos comprovam: ter amigos reduz o risco de doenças cardiovasculares e faz bem para a saúde mental. O Globo Repórter desta sexta-feira (11) mostra o poder de diferentes laços de amizade. Programa de 11/04/2025

O Globo Repórter desta sexta-feira (11) mergulha em histórias emocionantes de famosos e anônimos que revelam como o apoio entre amigos pode transformar vidas — e até fortalecer a saúde física e mental. Saiba mais abaixo.

Do BBB para a vida

Foi na primeira edição do Big Brother Brasil, em 2002, que Vanessa Pascale e Andre Gabeh se conheceram e nunca mais se separaram - foi amizade à primeira vista.

"Começou lá essa amizade e fez a dupla aqui fora", afirma Andre Gabeh. "Amizade é um afeto que te salva".

A dupla, que terminou em segundo e terceiro lugar no BBB1, compartilha uma série de coincidências, como a mesma data e local de nascimento. O "match" contribuiu para que a atriz e o escritor mantivessem essa conexão que une os dois e suas respectivas famílias até hoje.

“É um amor de verdade”, conta Vanessa.

Vanessa Pascale e Andre Gabeh se conheceram na primeira edição do BBB e nunca mais se separaram

Reprodução/TV Globo

Amizade de transporte público

A amizade verdadeira pode surgir até nos lugares mais inusitados. O Globo Repórter conheceu um grupo de amigas formado nos vagões do metrô da região metropolitana do Recife.

Há oito anos compartilhando as mesmas estações e rotas, elas criaram um grupo e hoje são “as amigas do metrô”, que compartilham a rotina e os perrengues.

"A gente se apoia no metrô e se apoia na vida", afirma a diarista Cleide Gomes.

Grupo de amigas formado em vagão de metrô, no Recife

Reprodução/TV Globo

Encontros e reencontros

Unidos pela música ainda adolescentes, o cantor João Gomes e os amigos Pedro Porto e Jeovanny Gabriel criaram uma sintonia única e especial. Pedro e João estudaram juntos na mesma escola em Petrolina, Pernambuco. Já Giovani tocava sanfona e se encantou com a voz de João Gomes ao ver vídeos dele na internet.

Eles descobriram que moravam perto e combinaram de se encontrar. Hoje são parceiros de trabalho, padrinhos dos filhos e se veem como irmãos.

“Hoje o meu maior objetivo é permanecer assim, velhinhos, vendo nossos filhos crescendo juntos e recordar com alegria estas histórias”, conta João Gomes.

Amigos de João Gomes viraram parceiros de carreira

Reprodução/TV Globo

Criando laços

Em uma escola na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, a professora Vilma Soares criou uma dinâmica para aproximar os alunos e combater o bullying, a ansiedade e a depressão entre os jovens. Nela, os estudantes se revezam para elogiar os pontos fortes dos colegas.

O projeto “Laços entre nós”, que promove a reflexão sobre a cultura de paz, do elogio e do carinho entre os alunos, foi premiado.

“Amizade se ensina e se aprende seja na escola, na família ou na sociedade. Quando há afetividade, a aprendizagem é mais consolidada e, além de fortalecer os laços de convivência, ela é importante para se aprender a respeitar as diferenças”, garante a professora.

Amizades na universidade

A Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveu programa de estudos que estimula a amizade entre os alunos que vêm de outros lugares do país ou de fora dele.

O projeto de apadrinhamento cria conexões entre pessoas que talvez nunca se encontrariam na vida, como é o caso de uma aluna canadense e uma sergipana que se conheceram na faculdade e construíram, em pouco tempo, uma grande amizade.

"Se um migrante consegue fazer amigos em um país de destino, isso é considerado um fator de sucesso de integração social e cultural", explica Agnaldo Garcia, doutor em psicologia.

Programa de estudos que estimula a amizade entre os alunos que vêm de outros lugares do país ou de fora dele

Reprodução/TV Globo

Amigo é bom para o coração

De acordo com o Dr. Fábio Fernandes, do Instituto do Coração de São Paulo, a amizade reduz em 50% o risco de doenças cardiovasculares, causa diminuição dos níveis do cortisol e da adrenalina, entre outros benefícios.

"O indivíduo que vive solitário corre maior risco de depressão, tabagismo e alcoolismo - e não tem uma pessoa para ajudar a cuidar dela", diz o médico.

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