Antídoto contra casos de intoxicação por metanol chegaram ao Piauí

Divulgação/Sesap-RN

O Piauí recebeu 24 unidades do antídoto fomepizol, usado no tratamento de intoxicações por metanol. O medicamento entregue pelo Ministério da Saúde é considerado raro devido à baixa produção mundial e ao alto custo. No estado, a intoxicação foi descartada em três dos quatro casos suspeitos.

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O ministério divulgou nesta segunda-feira (13) a entrega ocorrida no último dia 9. As 24 unidades fazem parte de um lote de 2,5 mil ampolas adquiridas por meio do Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

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O fomepizol impede que o metanol se transforme em ácido fórmico, substância tóxica que pode causar acidose metabólica.

Casos no Piauí

A intoxicação por metanol foi descartada em três dos quatro casos suspeitos registrados no Piauí, segundo o perito geral da Polícia Científica do Piauí, Dr. Antônio Nunes.

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"Foram descartados o caso do paciente em Teresina e a bebida que ele ingeriu. Também foram descartados dois pacientes em Parnaíba. Está pendente o resultado de um paciente, também em Parnaíba", informou o perito geral ao g1.

O estado registrou quatro casos suspeitos de intoxicação. Três ocorreram em Parnaíba e um em Teresina. No último dia 8, a Secretaria de Segurança informou que dois casos foram descartados pelo IML.

Distribuição no Brasil

A quantidade do medicamento enviada a cada estado foi definida com base na população do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para garantir uma distribuição equânime. Das 2,5 mil ampolas adquiridas, 1,5 mil foram distribuídas aos estados e ao Distrito Federal.

As outras mil permanecem no estoque estratégico do Ministério da Saúde. As unidades federativas poderão solicitar novas remessas conforme a demanda e os registros de casos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também publicou uma chamada pública para identificar fornecedores internacionais do medicamento.

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