G1

Ataque israelense ao único hospital em funcionamento na Faixa de Gaza mata 20 pessoas; cinco eram jornalistas


Ataque israelense mata cinco jornalistas na Faixa de Gaza

Um ataque de Israel ao único hospital em funcionamento na Faixa de Gaza matou 20 pessoas, cinco eram jornalistas.

O trabalho deles era fundamental para que jornais e tevês do mundo inteiro mostrassem o que vem acontecendo no território palestino.

Morreram nesta segunda-feira (25): o cinegrafista Hussam Al-Masri - contratado da agência Reuters, Mohammed Salama, da rede Al-Jazeera, do Catar, e ainda o fotojornalista Moaz Abu Taha, o repórter Ahmed Abu Aziz e Mariam Dagga, que trabalhava para a agência Associated Press.

Depois do bombardeio que matou os cinco jornalistas e outras 15 pessoas que estavam no Hospital Nasser, ainda viria um segundo ataque. O de camiseta vermelha é Hatem Khaled, fotógrafo contratado pela Reuters. Ele tava registrando os estragos do primeiro bombardeio. Khaled sobreviveu.

A agência Reuters afirmou que está devastada. A Associated Press se disse em choque.

Em um comunicado, o primeiro-ministro de Israel lamentou o incidente. E disse que as autoridades militares estão investigando o caso.

Um porta-voz militar declarou que as forças israelenses não têm civis e jornalistas como alvo, e que o Hamas usa o hospital como escudo.

O número de jornalistas mortos na Faixa de Gaza, segundo a ONU, já passa de 240, isso desde os atentados do Hamas há quase dois anos que desencadearam o conflito atual.

A ONG Repórteres Sem Fronteiras acusou Israel de desrespeitar a resolução do Conselho de Segurança que prevê proteção a jornalistas. E pediu uma resposta internacional robusta.

Ataque israelense ao único hospital em funcionamento na Faixa de Gaza mata 20 pessoas

Reprodução/TV Globo

O secretário-geral da ONU, e os governos da Alemanha e da França condenaram o ataque. Na Casa Branca, o presidente americano Donald Trump disse que não está nada feliz, e que é preciso acabar com todo esse pesadelo.

Depois, Donald Trump disse que acredita em um fim conclusivo para o conflito nas próximas duas ou três semanas, sem dar detalhes.

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