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Barulho e fumaça nas instalações da Basf assustam moradores de Guaratinguetá; empresa nega explosão


Barulho e fumaça nas instalações da Basf assustam moradores de Guaratinguetá; empresa nega

Um barulho seguido de uma fumaça branca vindo das instalações da Basf assustaram moradores de Guaratinguetá (SP) na noite desta sexta-feira (8).

Moradores chegaram a relatar explosões, o que foi negado pela Basf. Em nota, a companhia explicou que o estrondo foi causado por um procedimento de segurança na Styropek, empresa que atua dentro do complexo químico no bairro Engenheiro Neiva.

Acrescentou ainda que a fumaça não oferece riscos à saúde nem ao meio ambiente — entenda mais abaixo.

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Ruan Marcos Barroso, morador do bairro Beira Rio, contou que ouviu dois estrondos seguidos pelo som de sirenes, por volta de 19h30 de sexta. Pouco depois, começou a subir uma fumaça com cheiro forte, parecido com enxofre. Ele registrou a cena e enviou pelo aplicativo Vanguarda Repórter.

"Saímos correndo de casa por não saber o que era. A sirene tocou, mas não sabíamos do que se tratava ou o que fazer", relatou Ruan.

Uma moradora do próprio bairro Engenheiro Neiva, que preferiu não se identificar, disse que percebeu a situação por volta das 20h e também enviou imagens para o app Vanguarda Repórter.

Procedimento de segurança

Em nota, a Basf explicou que a Styropek, empresa que atua dentro do complexo químico, precisou expulsar o conteúdo de um reator durante um processo produtivo para garantir a segurança operacional.

A companhia reforçou que o barulho foi provocado pelo equipamento de segurança e que, no procedimento, houve liberação de vapor d’água e de um produto com odor característico — mas sem risco para as pessoas ou para o meio ambiente. A situação, segundo a Basf, já está controlada.

O g1 pediu mais informações ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil de Guaratinguetá e aguarda retorno. A reportagem também tenta contato com a Styropek.

Apesar do susto, empresa afirma que estrondo foi causado por dispositivo de segurança

Vanguarda Repórter

Basf, em Guaratinguetá

Fábio França/ G1

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