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Cerca de 300 smartwatchs sem notas fiscais são retidos durante fiscalização em Uberlândia


Segundo a Polícia Federal, os relógios inteligentes foram apreendidos durante ação que investiga comércio irregular de produtos eletrônicos. A fiscalização é desdobramento da operação "Terra Fértil", iniciada em 2024 para investigar tráfico internacional de drogas. Smartwatchs relógios inteligentes retidos Polícia Federal Uberlândia

Polícia Federal/Divulgação

Dezenas de smartwatchs foram apreendidos pela Polícia Federal (PF) durante fiscalização em lojas de Uberlândia. Os relógios inteligentes não tinham nota fiscal e foram apreendidos em ação que investiga o comércio irregular de produtos eletrônicos nesta quarta-feira (23).

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De acordo com a PF, os estabelecimentos vendiam os relógios novos sem qualquer documento que comprovasse a importação. A suspeita é de que as mercadorias entraram no Brasil a partir da fronteira com o Paraguai.

Um dos investigados foi indiciado pela Polícia Federal em 2024 por ser o proprietário de uma carga irregular, em investigação na qual foram apreendidos cerca de R$ 750 mil em mercadorias, entre elas relógios e smartphones.

Conforme a PF, outros envolvidos e o destino das mercadorias comercializadas de forma irregular são investigados.

A ação é um desdobramento da Operação "Terra Fértil", deflagrada em julho de 2024, para investigar o tráfico internacional de drogas.

Relembre

Um dos jatos da quadrilha apreendidos pela PF avião jato uberlândia quadrilha 5 bilhões

Polícia Federal/Divulgação

No dia 2 de julho, a operação Terra Fértil cumpriu nove mandados de prisão preventiva e 80 de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas em sete estados do Brasil: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Goiás.

Em Uberlândia foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e quatro de prisão. As investigações identificaram transações suspeitas com movimentação de mais de R$ 5,5 bilhões, decorrentes de atividades ilícitas no período de pouco mais de 5 anos.

No dia 4 de julho, outro mandado de busca e apreensão foi cumprido no escritório de um empresário no Bairro Nossa Senhora Aparecida, também em Uberlândia. O nome do empresário não foi divulgado.

Estima-se que o montante dos valores ilegalmente movimentados pela organização criminosa seja de mais de R$ 5 bilhões no período de pouco mais de 5 anos.

De acordo com o Ministério Público Federal, 13 integrantes da organização criminosa foram denunciados por lavagem de dinheiro. No primeiro desdobramento da operação, a Polícia Federal cumpriu mandados em postos de combustíveis, casa de câmbio e imóvel particular em investigação contra lavagem de dinheiro, sonegação e falsidade.

De acordo com a PF, a operação "Terra Fértil" foi desencadeada após investigação contra Ronald Roland. Ele viveu em Uberlândia e conforme apuração morou em uma mansão avaliada em R$ 2,5 milhões em um condomínio de elite, tinha carros de luxo e promovia diversas festas luxuosas.

Ronald foi preso em São Paulo após a esposa compartilhar a localização do casal em uma rede social.

PF faz operação contra quadrilha envolvida com tráfico internacional de drogas

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