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Chuva de meteoros Orionídeas: veja dicas e onde assistir na região de Campinas


As chuvas de meteoros são fenômenos regulares. Na imagem, é possível ver o céu noturno perto das colinas próximas ao Pico O'Leary, no Arizona, Estados Unidos. Ao centro, um brilhante meteoro cruza o céu.

Domínio Público/Wikimedia

A chuva de meteoros Oriônidas poderá ser vista a olho nu no Brasil a partir da noite desta terça-feira (21). Na região de Campinas (SP), locais altos e com pouca iluminação são os melhores para observação.

☄️ O fenômeno, formado por fragmentos deixados pelo cometa Halley, promete um espetáculo astronômico, especialmente nas madrugadas dos dias 22 e 23 de outubro, quando o evento atinge seu pico de atividade.

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Segundo o geógrafo e técnico em astronomia Felippe Whonrath, do Observatório Municipal de Jean Nicolini, os meteoros desta chuva entram na atmosfera a mais de 230 mil km/h, mais que o dobro da velocidade da Terra em sua órbita ao redor do Sol, que é de 107 mil km/h.

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Quando e onde observar

O ápice da chuva será entre meia-noite e 2h de quarta (22) e quinta-feira (23). Olhe para o Leste até o Norte, a cerca de 45° acima do horizonte.

Em locais altos e pouco iluminados, até 20 meteoros podem ser vistos por hora, mas a poluição luminosa pode reduzir para 5 a 6 meteoros.

"Não é necessário binóculo nem telescópio para observar essa chuva. O legal mesmo é pegar uma cadeira, sentar em um lugar escuro, longe das luzes da cidade, e de preferência em lugares mais elevados. Quanto mais alto você tiver, menos interferência atmosférica você tem", explicou Felipe.

Por que acontece?

De acordo com Whonrath, a chuva ocorre todo ano quando a Terra cruza os rastros do cometa Halley, que passa visivelmente a cada 76 anos.

O cometa é responsável por duas chuvas: a Oriônidas, entre outubro e novembro, e a Eta Aquáridas, em maio.

🔎 A chuva Oriônidas tem esse nome porque os meteoros parecem vir da constelação de Órion, conhecida como as Três Marias. Próxima ao Equador Celeste, é visível em quase todo o mundo.

Como assistir

Para aumentar as chances de observação, astrônomos recomendam:

Procurar um local escuro e aberto, longe de luzes artificiais;

Olhar para o Leste, em direção à constelação de Órion (de onde os meteoros parecem surgir);

Evitar o uso de telescópios — o ideal é observar a olho nu;

Chegar com antecedência para permitir que os olhos se adaptem à escuridão (cerca de 20 minutos).

*Estagiária sob supervisão de Gabriella Ramos.

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