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Cidades gaúchas se destacam em ranking nacional de desenvolvimento sustentável; veja quais são


Quatro cidades gaúchas estão entre as mais sustentáveis do Brasil

O Rio Grande do Sul se destacou em um estudo nacional que mapeou o desempenho de mais de 5,5 mil municípios brasileiros em relação ao desenvolvimento sustentável. A pesquisa, conduzida pelo Instituto Cidades Sustentáveis, avaliou cem indicadores em áreas como saúde, educação, segurança, emprego e meio ambiente.

O levantamento revelou que quatro cidades do Rio Grande do Sul estão entre as cem mais bem colocadas do país. São elas:

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São José do Sul, no Vale do Caí, aparece na 46ª posição;

Nova Boa Vista, no norte do estado, está em 49º lugar;

Cotiporã, na Serra Gaúcha, ocupa a 72ª posição;

Montauri, também no norte, ficou em 85º lugar.

Todas essas cidades conquistaram notas superiores a 60 pontos, em uma escala que vai até 100.

O resultado completo da pesquisa está disponível ao público e pode ser acessado neste link.

Segundo Jorge Abrahão, coordenador-geral do Instituto, o objetivo do estudo é servir como um guia para gestores públicos e para a sociedade civil.

“Ele é feito justamente para ser um guia orientador, eu diria, para a discussão da sociedade e da gestão pública sobre as prioridades das cidades. Onde é que estão as prioridades, onde é que estão até as virtudes da cidade para que as políticas públicas, os programas e os investimentos possam ser destinados?”, comenta.

São José do Sul, Nova Boa Vista, Cotiporã e Montauri

Reprodução/ Redes Sociais e Bruna Zanetti/ Divulgação

Cenário em Porto Alegre

No ranking geral, Porto Alegre aparece na 2.086ª posição. No entanto, entre as capitais brasileiras, a cidade ocupa o 10º lugar, com 51 pontos. Apesar dos desafios, há indicadores positivos:

“[A cidade] mostra bons indicadores na questão do orçamento para a saúde, de uma maneira geral. A idade média ao morrer da cidade de Porto Alegre é uma das mais elevadas das capitais do país. 71 anos, na verdade. A mortalidade infantil é baixa”, afirma Abrahão.

Por outro lado, o coordenador aponta que apenas 43% dos jovens entre 18 e 19 anos concluíram o ensino médio, e o percentual de crianças de 0 a 3 anos matriculadas em creches é considerado baixo. Além disso, 13% da população vive em áreas de favela, o que representa um desafio para Porto Alegre.

Esses dados, segundo o pesquisador, podem orientar políticas públicas mais eficazes e direcionadas às reais necessidades da população.

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