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Concessão das Thermas Antônio Carlos de Poços de Caldas à iniciativa privada é adiada para setembro


As Thermas Antônio Carlos também voltaram com alguns atendimentos em Poços de Caldas (MG)

Reprodução/EPTV

A licitação para a concessão das Thermas Antônio Carlos, de Poços de Caldas (MG), à iniciativa privada que deveria ter sido realizada na segunda-feira (14) foi adiada para setembro.

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De acordo com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) o adiamento ocorreu após aprimoramentos no edital.

As mudanças no edital são referentes à forma de entrega das propostas e documentos pelas empresas interessadas. O valor estimado do contrato (R$ 130.778.185,38) e o seu prazo de vigência (30 anos) permanecem. Assim como o valor mínimo da outorga fixa de R$ 109.308,89.

A abertura das propostas comerciais irá ocorrer no Edifício Gerais, na Cidade Administrativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, às 14h de 8 de setembro.

A licitação é na modalidade de maior outorga fixa (paga antecipadamente ao início da concessão) a ser paga à Comdemge.

Privatização

De acordo com a Codemge, a concessão das Thermas à iniciativa privada tem como objetivo buscar um parceiro com expertise para gerir o espaço de forma a promovê-lo, integrá-lo a outros atrativos turísticos de Poços de Caldas e melhorar a qualidade dos serviços prestados.

Codemge abre licitação para as Thermas Antônio Carlos de Poços de Caldas

Pelo edital, o futuro concessionário deverá realizar investimentos de R$ 7 milhões para reformas obrigatórias de conservação e restauração das Thermas Antônio Carlos e da Fonte Pedro Botelho, sendo que deste totalm R$ 6,2 milhões (88,6%) serão de aporte da própria Codemge.

A concessão prevê que os projetos de arquitetura e engenharia para a modernização e restauro das edificações que possuem valor histórico devem ter aprovação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Turístico de Poços de Caldas – CONDEPHACT-PC

O edital determina ainda que as ações do concessionário levem em conta premissas como mão de obra local, parcerias com a comunidade e valorização da cultural poços-caldense nas dependências das Thermas.

Thermas Antônio Carlos

Interior das Thermas Antônio Carlos, em Poços de Caldas

Fabiana Assis/g1

As Thermas Antônio Carlos foram inauguradas em 1931, como o primeiro estabelecimento do Brasil a oferecer uma série de serviços e tratamentos de saúde a partir do uso da água termal.

Principal balneário de Poços de Caldas, a sua estrutura foi projetada no final da década de 1920 pelo arquiteto Eduardo Pederneiras e faz parte de um complexo hidrotermal e hoteleiro, integrado ao Parque José Affonso Junqueira.

Com grandes vãos em arco pleno e escadaria suntuosa, sua arquitetura reflete o gosto eclético, com predominância de elementos decorativos do repertório neoclássico. Abriga salas de banho, duchas, saunas, piscina, ofurô, salas de inalações e pulverizações.

Posicionadas no centro de Poços de Caldas, as Thermas são abastecidas de água sulfurosa que vem da Fonte Pedro Botelho, localizada ao lado do prédio. As águas, que afloram quentes a aproximados 45ºC, são conhecidas por suas propriedades terapêuticas para problemas circulatórios, de pele e de articulações.

Em 2018, o Governo de Minas Gerais passou a gerir o local. Entre os serviços oferecidos estão banhos termais, duchas, tratamentos faciais, massagens, shiatsu, barras de access, acupuntura, hidroginástica, natação, manicure, pedicure e pilates.

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