
Projeto do Autódromo Parque de Guaratiba
Divulgação
A capital fluminense deu mais um passo para tentar voltar ao mapa do automobilismo internacional. Foi divulgado na manhã desta quinta-feira (6), na Cidade das Artes, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro, o projeto do Autódromo Parque de Guaratiba, na Zona Oeste.
O complexo ficará nas imediações da Estação Mato Alto do BRT e terá capacidade para 120 mil pessoas. As obras devem começar no 1º semestre de 2026 e durar 2 anos — se tudo ficar pronto em 2028, por exemplo, serão 16 anos sem uma pista de corrida na cidade, já que o Autódromo de Jacarepaguá foi demolido em 2012.
O projeto é liderado pela Genial Investimentos, com gestão inicial da Rock World, empresa que organiza o Rock in Rio. Para o desenvolvimento técnico e conceitual, foi contratada a Populous, referência no design de arenas esportivas, o Tottenham Stadium, em Londres, e o Circuito de Silverstone, no Reino Unido.
Carros de corrida foram estacionados nos pilotis da Cidade das Artes e chamaram a atenção de quem passava.
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Carros de corrida foram estacionados nos pilotis da Cidade das Artes
Rafael Nascimento/g1
Traçado inspirado no Rio
O circuito terá 4,71 km de extensão e poderá ser configurado em até 11 traçados diferentes, permitindo a realização de diversas categorias automobilísticas.
Simulações indicam que, na configuração principal, voltas de carros de Fórmula 1 devem durar cerca de 1min09s50, com velocidade média de 241 km/h.
O conceito arquitetônico homenageia a paisagem carioca, com cinco áreas temáticas: Calçadão, Mangue, Mata Atlântica, Centro e avenidas da cidade.
Outras atividades
Além da pista, o complexo prevê um kartódromo, áreas para experiências de direção urbana e off-road, clube de membros, estacionamento e um parque aberto ao público, com ciclovias e preservação de um manguezal de 43 mil m².
Como contrapartida, os empreendedores deverão construir uma escola pública e uma estação do BRT Transoeste.
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