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Coordenadora e educador são afastados de abrigo após denúncias de agressão e assédio em Itaí


De acordo com a Polícia Civil, os casos foram registrados na Delegacia de Itaí

Reprodução/Google Street View

Dois funcionários do Lar São Judas Tadeu, abrigo que acolhe crianças e adolescentes em situação de risco em Itaí (SP), foram afastados das funções após denúncias de agressão e assédio sexual.

De acordo com a Polícia Civil, os casos foram registrados na Delegacia de Itaí, que realiza diligências para ouvir todas as partes e esclarecer os fatos. O inquérito está sob sigilo porque envolve menores de idade.

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Segundo a direção do abrigo, o educador foi afastado há cerca de 15 dias e a coordenadora há uma semana. As denúncias apontam agressões contra ao menos dois internos e assédio sexual contra outro adolescente.

O Lar informou que instaurou uma sindicância interna e que todas as crianças e funcionários já foram ouvidos. Uma das integrantes da comissão é a secretária municipal do Bem-Estar Social, mas o abrigo reforçou que não tem vínculo com a Prefeitura de Itaí.

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Em nota, o presidente voluntário da instituição, Roberto do Livramento Bueno, afirmou que o processo está sendo conduzido com seriedade e sigilo, e que todas as medidas técnicas e administrativas foram tomadas de forma preventiva.

“As situações já foram levadas a todas as autoridades competentes. O objetivo é garantir o bem-estar, a segurança e a integridade das crianças acolhidas na instituição”, informou em nota.

O Lar São Judas Tadeu abriga atualmente 20 crianças e adolescentes, de 9 meses a 17 anos, em diferentes situações: algumas foram separadas judicialmente das famílias, outras estão em processo de adoção ou de reintegração familiar.

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