Lenilda Morais confecciona roupas de destaque para quadrilhas e diz que trabalho representa parte importante da renda anual. Costureira trabalha com produção de roupas de São João há mais de 15 anos
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A chegada do período junino movimenta as máquinas de costura de quem trabalha com a confecção de figurinos para as quadrilhas.
Em Natal, Lenilda Morais se dedica há mais de 15 anos à produção de roupas temáticas para o São João.
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O trabalho, segundo ela, começou por influência de um amigo que já atuava no segmento. “Conheci uma pessoa que já fazia esse trabalho e me convidou para trabalhar com ele. Foi assim que comecei”, contou.
Desde então, o mês de junho passou a ser sinônimo de trabalho intenso.
Lenilda explica que, diferente de outros costureiros que produzem em escala, ela escolheu focar na qualidade e no acabamento dos detalhes. Por isso, o volume de peças é menor, mas o processo é mais minucioso.
“Nessa época, eu costumo fazer de 10 a 12 roupas. São figurinos de destaque e requerem um trabalho mais caprichoso. Não gosto de deixar a desejar no que faço”, afirma.
As roupas são as usadas pelos noivos, marcadores ou personagens especiais das apresentações, e contam com detalhes que chamam a atenção do público.
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Proucura está "razoável", diz
Sobre o tempo de produção de cada figurino, Lenilda diz que depende muito do modelo e dos materiais escolhidos. Algumas roupas podem levar poucos dias, enquanto outras exigem semanas de dedicação.
Em 2025, a procura pelas peças se mantém dentro do esperado. “Está razoável”, diz ela, explicando que a demanda não foi maior nem menor do que nos anos anteriores. Ainda assim, a costura junina tem um peso importante na renda anual da costureira.
“Com certeza, representa uma renda significativa para mim. É um período que exige muito, mas também recompensa. Eu gosto do que faço”, completa.
Roupas confeccionadas pela costureira
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