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Depois dos EUA, União Europeia anuncia sanções econômicas contra a Rússia


União Europeia adota novas sanções contra a Rússia

Depois dos Estados Unidos, nesta quinta-feira (23) foi a União Europeia que anunciou sanções econômicas contra a Rússia. O objetivo é pressionar Vladimir Putin a negociar o fim da guerra na Ucrânia.

O 19º pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia mira principalmente o setor de energia, o sistema financeiro e redes que ajudam Moscou a escapar das punições. Um dos pontos centrais é o banimento do gás natural liquefeito russo, o GNL, que pode ser transportado em navios. Mesmo durante a guerra, a Rússia continuou vendendo esse gás para a Europa, gerando bilhões de euros em receita. Novos contratos estão proibidos, e os antigos serão encerrados gradualmente até 2027.

Depois dos EUA, União Europeia anuncia sanções econômicas contra a Rússia

Jornal Nacional/ Reprodução

O pacote também amplia a lista de bancos sancionados, fecha brechas em criptomoedas e inclui empresas de fora da Europa que ajudam Moscou a driblar as restrições. Entre elas, três companhias chinesas que compram, refinam e revendem o petróleo russo. E uma quarta, que exporta para a Rússia produtos europeus.

Ao todo, 69 novos nomes e entidades entram na lista de sancionados, entre eles, empresários e companhias ligadas à indústria militar russa e à chamada "frota sombra", usada para transportar petróleo fora das regras internacionais.

Vladimir Putin, presidente da Rússia

Jornal Nacional/ Reprodução

Uma novidade importante: diplomatas e funcionários consulares russos que vivem na União Europeia terão de informar antecipadamente às autoridades quando quiserem viajar para outro país do bloco. Cada governo poderá ainda exigir autorização formal antes da viagem. A medida busca conter atividades de inteligência dentro do território europeu.

Vladimir Putin disse nesta quinta-feira (22) que as sanções americanas não vão afetar a economia da Rússia e que continua disposto a se encontrar com Donald Trump.

A declaração final do encontro em Bruxelas contém, ainda, a promessa de que a União Europeia vai dar apoio financeiro à Ucrânia pelos próximos dois anos, incluindo os gastos em defesa.

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