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Em carta à Otan, Trump propõe 'sanções severas' à Rússia, mas pede que europeus deixem de comprar petróleo russo


Donald Trump durante pronunciamento à imprensa na Casa Branca, em 5 de setembro de 2025

Reuters/Brian Snyder

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs neste sábado (13) aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) impor um grande pacote de "sanções severas" à Rússia.

Ele disse que os EUA também estão dispostos a sancionar mais o governo de Vladimir Putin, mas impôs, como condição, que os países europeus do bloco deixem de comprar petróleo russo.

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"Estou pronto para impor sanções severas à Rússia quando todas as nações da Otan tiverem concordado e começado a fazer o mesmo, e quando todas as nações da Otan PARAREM DE COMPRAR PETRÓLEO DA RÚSSIA", disse o presidente norte-americano em uma carta endereçada aos países da Otan e publicada em sua rede social Truth Social.

"A compra de petróleo russo, por alguns, tem sido chocante! Isso enfraquece enormemente sua posição de negociação e poder de barganha sobre a Rússia", completou Trump.

Na carta, o presidente norte-americano também sugeriu aos sócios da aliança militar tarifas elevadas contra a China como forma de acelerar o fim da guerra na Ucrânia. Ele propôs taxas de entre "50 a 100% sobre produtos chineses até que o conflito entre Rússia e Ucrânia acabe.

"A China tem um forte controle, e até mesmo domínio, sobre a Rússia, e essas tarifas poderosas romperão esse controle".

Trump voltou a repetir que a guerra na Ucrânia “nunca teria começado” caso ele estivesse na Casa Branca, chamando o conflito de “ridículo” e responsabilizando o ex-presidente americano, Joe Biden, e o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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Reprodução/Truth social

A proposta de Trump feita neste sábado sinaliza como a relação entre o norte-americano e o russo Vladimir Putin tem se deteriorado desde que os dois se reuniram em um encontro bilateral no Alasca em agosto.

O encontro terminou sem um acordo de cessar-fogo na Ucrânia, como Trump queria, mas com a promessa de ambos os lados de que havia um caminho para um fim definitivo e breve do conflito e para uma reunião entre Putin e Zelensky.

Nas semanas seguintes, o Kremlin sinalizou não estar disposto ao encontro, e a Rússia seguiu atacando o país vizinho.

Na sexta-feira (11), Donald Trump disse que sua paciência com Putin "está acabando, e está acabando rápido".

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