Câmera registrou furto nesta madrugada

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Um escola de idiomas no Centro de Boa Vista foi alvo de furto três vezes na mesma semana. O caso mais recente aconteceu na madrugada deste sábado (19), quando o depósito foi revirado e ladrões levaram os motores de duas centrais de ar-condicionado, além de hastes da cerca elétrica.

A empresária Francisca Sousa, gestora da escola, estima prejuízo de R$ 1,5 mil. "Sensação de total abandono", disse ela. Além deste sábado, ocorreram furtos na segunda (14) e na terça-feira(15).

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Em todos esses dias, suspeitos entraram pela copa e levaram ventilador, pratos, talhes, mantimentos e até hastes de cerca elétrica. Câmeras de segurança registraram parte da ação: em algumas imagens, é possível ver a movimentação dos suspeitos em frente à unidade e, em outras, o momento em que saem carregando os objetos.

Nas três vezes, Francisca conta que registrou boletim de ocorrência cobrando investigação da Polícia Civil. No entanto, apenas neste sábado, com a repercussão dos três furtos nas redes sociais, uma equipe da perícia foi no local.

"Como minha filha uma nota e postou nas redes sociais, hoje à tarde uma equipe da perícia foi na escola", contou.

Furto registrado na segunda-feira (14) na escola de idiomas

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Ela disse que decidiu expor a ação dos ladrões nas redes sociais como maneira de mostrar como a segurança pública no Centro da cidade está vulnerável, mesmo próximo de prédios públicos.

"A ausência da polícia, o silêncio das autoridades e a sensação de total abandono são alarmantes. Não é apenas a nossa escola que está em risco, é toda a comunidade, os trabalhadores, moradores e os estudantes que circulam por essa região. Exigimos providencias URGENTES e EFETIVAS! Não podemos mais aceitar que a segurança pública seja tratada com tamanha negligência. Queremos respeito, proteção e resposta!", publicou a escola no perfil no Instagram.

Em nota, a Polícia Militar informou que diante da denúncia sobre os furtos na escola, "vai intensificar as rondas no logradouro mencionado." A Polícia Civil foi procurada pela Rede Amazônica, mas ainda não enviou resposta.

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