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Felipe Prior: Justiça reverte condenação por estupro e absolve ex-BBB


Felipe Prior no 'BBB20'

Reprodução/Globo

A Justiça de São Paulo absolveu, na sexta-feira (5), em segunda instância, o arquiteto Felipe Prior, ex-participante do Big Brother Brasil 20, da acusação de estuprar uma mulher em Votuporanga, no interior paulista, em fevereiro de 2015.

O ex-BBB havia sido condenado em primeira instância a seis anos de prisão. No entanto, os desembargadores entenderam que não havia provas suficientes para sustentar a condenação e, por isso, decidiram pela absolvição. O processo tramita em segredo de Justiça.

Com isso, Prior acumula quatro processos por estupro, dos quais dois já foram absolvidos, um teve condenação confirmada e um aguarda decisão. (Leia mais abaixo.)

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Os advogados da vítima, Maurício Stegemann Dieter e Maira Machado Frota Pinheiro, afirmaram ao g1 que receberam com decepção o resultado do julgamento e que vão recorrer da decisão.

"O acórdão desconsidera um conjunto probatório robusto e coerente, corroborado por testemunhas, bem como o histórico e modus operandi do acusado. Estamos diante de uma decisão judicial que causou sofrimento profundo à vítima e a levou a reviver os traumas decorrentes dos fatos que ensejaram este processo", dizem em nota.

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Relembre outros casos

✔ Condenação em 2014

Em setembro de 2024, o ex-BBB foi condenado em segunda instância a oito anos de prisão em regime semiaberto pelo estupro de uma jovem em 2014 após uma festa. A defesa entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

À época dos fatos, Prior e a vítima residiam na Zona Norte da capital paulista e estudavam no mesmo campus da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Ele, então, passou a dar caronas a ela a outra amiga em comum. Segundo a decisão da 1ª Instância:

Prior teria dado carona à vítima e a uma amiga após uma festa universitária em agosto de 2014;

Depois de levar a outra colega em sua residência, Prior seguiu em direção à casa da vítima;

Em uma rua próxima à casa da mulher, Prior teria começado a beijá-la, passar a mão em seu corpo e puxado a vítima para o banco traseiro;

Prior, então, teria estuprado a vítima, que não conseguiu oferecer resistência, pois estava alcoolizada.

✔ Absolvição em 2018

Em maio deste ano, a Justiça também absolveu Prior da acusação de estuprar uma mulher durante o InterFAU, evento esportivo que reúne faculdades de Arquitetura de São Paulo, em Itapetininga, em setembro de 2018.

Na denúncia, divulgada pelo g1 na época, a vítima relatou que Prior se aproveitou de sua embriaguez para praticar atos libidinosos e conjunção carnal, com uso de violência física, mesmo diante de seu choro.

✔ Processo pendente

Prior ainda aguarda julgamento de um quarto processo, referente a um suposto estupro durante uma festa universitária em Biritiba Mirim, também no interior paulista, em 2018.

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