Prisão foi feita em ato de cooperação internacional

PF/Divulglação

Um foragido da Justiça, que não teve a identidade divulgada, foi preso em Valência, na Espanha, na quarta-feira (5). Segundo a Polícia Federal, ele é suspeito de atuar como operador financeiro do Comando Vermelho no Amazonas e estava com o nome incluso na lista da Difusão Vermelha da Interpol.

O homem, de nacionalidade colombiana, era procurado por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Ele tinha um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal do Amazonas e foi alvo da Operação Xeque-Mate, deflagrada há um mês pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amazonas (FICCO-AM).

Segundo a investigação, o suspeito negociava grandes quantidades de drogas produzidas na Colômbia e recebia os pagamentos por meio de criptomoedas.

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A prisão efetuada pela Policia Nacional da Espanha, em ato de cooperação internacional, contou com a participação das Adidâncias da Polícia Federal em Madri/Espanha e em Bogotá/Colômbia.

A Polícia Federal no Amazonas solicitou à Justiça Federal em Manaus a extradição do preso para o Brasil.

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Operação Xeque-Mate

A Operação Xeque-Mate foi deflagrada pela PF em Manaus no início de outubro com objetivo desarticular o principal núcleo de comando do crime organizado no Amazonas.

Durante a ação, três pessoas foram presas, dentre elas Cristina Nascimento, esposa de Alan Sérgio Martins Batista, conhecido como Alan do Índio, chefe do Comando Vermelho no Amazonas e alvo da operação. Ele segue foragido.

Segundo o g1 apurou, os principais alvos da operação foram os chefes da facção no estado e o responsável pela lavagem de dinheiro por meio de fintech.

Segundo a PF, mais de R$ 122 milhões teriam circulado por essa rede clandestina. Parte dos valores foi convertida em criptoativos e enviada ao exterior, especialmente para a Colômbia, como forma de pagamento a fornecedores de drogas.

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