Marcondes e João Paulo foram assassinados na zona rural de Mâncio Lima
Reprodução
Marcondes Melo da Cunha, de 39 anos, e João Paulo da Silva Pedroza, de 26, foram assassinados a tiros a noite desse domingo (24) na zona rural de Mâncio Lima, interior do Acre. Ninguém foi preso até a noite desta segunda-feira (25).
A Polícia Civil confirmou que os corpos estavam em uma área de mata no Ramal Feijão Insosso, onde Marcondes tinha um propriedade.
O delegado Obetâneo dos Santos, responsáveis pelas investigações, disse que Marcondes tinha um mandado de prisão expedido por tráfico de drogas. A polícia acredita que João Paulo atuava como comparsa dele.
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"Foram assassinados no período da noite e encontrados hoje [segunda-feira]. Assim que fomos avisados, já designamos duas equipes para o local, onde foi feito o resgate dos corpos para o IML para perícias", confirmou.
Ainda segundo o delegado, Marcondes tinha o costume de dormir dentro da floresta para não ser encontrado e morto pelos desafetos.
"Ele não dormia dentro de casa, só dormia na mata porque tinha medo dos inimigos e dizia que nunca seria preso. Alguns indíviduos auxiliavam ele no crime e ficavam na mata para fazer a segurança dele durante à noite", destacou.
Santos ressaltou que os trabalhos investigativos já iniciaram, contudo, não especificou qual pode ter sido a motivação para o crime. "O João Paulo estava trabalhando lá, o Marcondes tinha terras, gados e mais coisas. Vamos começar a ouvir as pessoas, ouvimos a mulher dele hoje, mas estava muito nervosa", contou.
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