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Governo Trump cobra 'aparência profissional' dos militares e diz ser inaceitável generais e almirantes gordos no Pentágono


Secretário de guerra dos EUA cobra masculinidade dos militares e critica ‘generais gordos’

Nos Estados Unidos, uma reunião de militares de alta patente expôs o que o governo de Donald Trump espera das Forças Armadas.

Foi uma convocação sem precedentes na história moderna do país. Oitocentos comandantes americanos viajaram de bases na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos até Quantico, na Virgínia. No discurso, o secretário de Guerra cobrou dos militares disciplina e o que chamou de uma aparência profissional. Nada de barba ou cabelo longo. Pete Hegseth disse que é inaceitável ver generais e almirantes gordos nos corredores do Pentágono, e que os militares precisam atender ao mais alto nível de masculinidade. Hegseth afirmou que valoriza a contribuição das mulheres, mas que, se elas não alcançarem os padrões necessários de preparação física, não poderão combater.

O secretário disse ainda que a era da liderança politicamente correta está terminando. Hegseth anunciou um relaxamento das regras de combate para garantir, segundo ele, letalidade máxima.

Pete Hegseth, secretário de Guerra dos Estados Unidos

Jornal Nacional/ Reprodução

Depois, foi a vez do presidente americano. Ao falar sobre a imigração ilegal, Donald Trump disse que o país está sofrendo uma invasão interna, que não é diferente de um ataque estrangeiro, mas que é muito mais difícil de se combater porque, nesse caso, os inimigos não usam uniformes. O presidente sugeriu que cidades consideradas perigosas pelo governo sejam usadas como campo de treinamento dos militares. Trump afirmou:

“Vamos endireitar essas cidades. E isso será um trabalho importante de algumas pessoas nesta sala”.

Governo Trump cobra 'aparência profissional' dos militares e diz ser inaceitável generais e almirantes gordos no Pentágono

Jornal Nacional/ Reprodução

Desde que começou o segundo mandato, Donald Trump afastou comandantes que, segundo ele, não são alinhados à agenda do governo e passou a chamar o Departamento de Defesa de Departamento de Guerra.

Em entrevista a veículos de imprensa americanos, militares da reserva criticaram o governo por gastar milhões de dólares para deslocar generais e almirantes do mundo todo para a reunião.

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