Cachaça

Foto: Reprodução/Shutterstock.

Um homem de 60 anos foi preso suspeito de fabricar cachaça de forma clandestina dentro da própria casa, no bairro Pongelupe, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. A Polícia Militar chegou ao local nesta segunda-feira (6), após uma denúncia anônima.

Segundo o boletim de ocorrência, o imóvel funcionava como uma espécie de fábrica improvisada. No primeiro andar, os policiais encontraram rolos de rótulos, embalagens plásticas já rotuladas e três grandes compartimentos com líquido.

No terceiro andar, foram encontradas centenas de garrafas já cheias e rotuladas, além de uma máquina usada para embalar os produtos em fardos. Também havia uma impressora com rótulos que indicavam se tratar de álcool 70%, mas nenhuma garrafa com o produto foi localizada, apenas embalagens vazias.

Ainda no local, havia máquinas para encher e lacrar as garrafas, além de uma substância escura identificada como “caramelo”, usada para dar cor à bebida e simular envelhecimento em barris de madeira.

As cachaças estavam identificadas com três marcas diferentes. A polícia apurou que uma das marcas pertence a uma empresa regularizada, que não tem relação com a produção clandestina.

Durante a ação, a Vigilância Sanitária de Belo Horizonte e o Ministério da Agricultura e Pecuária foram chamados para acompanhar a situação. A Polícia Civil também esteve no local.

Fábrica de embalagens

O dono da casa, identificado como Rinaldo Roberto da Cruz, admitiu que vendia cachaça e permitiu a entrada dos agentes. Ele contou à polícia que o filho dele é dono de uma fábrica de embalagens, em Sarzedo, na Região Metropolitana.

Os militares foram até o endereço e conversaram com os responsáveis, que apresentaram a documentação da empresa e negaram qualquer envolvimento com a produção de cachaça.

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