G1

Homem é preso por vender anabolizantes e remédios de emagrecimento sem receita na Grande BH


Polícia faz operação contra venda ilegal de remédios para emagrecimentos e anabolizantes

Um homem de 34 anos suspeito de vender anabolizantes e remédios de emagrecimento sem receita médica na Grande BH foi preso nesta quarta-feira (15) pela Polícia Civil. Segundo a instituição, ele usava o WhatsApp e o YouTube para divulgar os produtos.

A operação foi realizada pelo Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc). Durante a ação, os policiais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte e Vespasiano, em endereços ligados a uma empresa de suplementos investigada por comercializar medicamentos de forma irregular.

✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp

Entre os materiais apreendidos estão esteroides anabolizantes, remédios para emagrecimento, máquinas de cartão, dinheiro em espécie e equipamentos eletrônicos.

Veja os vídeos que estão em alta no g1

Divulgação e venda pelas redes sociais

Conforme o delegado Fernando Tomaz Gomes, os produtos eram vendidos principalmente por meio de grupos de WhatsApp e entregues pessoalmente ou em uma loja localizada em um shopping da Região de Venda Nova.

O suspeito também mantinha um canal no YouTube para divulgar os itens. Ele confirmou à polícia que comprava os artigos de um laboratório no Paraguai e em São Paulo. O material recolhido deve passar por perícia para saber se estava adulterado.

Na casa dele, em Vespasiano, foram encontrados esteroides anabolizantes. Já na loja, que pertence a outro homem, também havia medicamentos para emagrecimento.

Material apreendido durante operação contra venda ilegal de anabolizantes e remédios para emagrecimento na Grande BH

PCMG/Divulgação

Uma funcionária do estabelecimento foi conduzida para prestar depoimento e foi liberada após ser ouvida. O dono do negócio já foi identificado.

Alerta de crime

A Polícia Civil alerta que a venda de medicamentos fora de farmácias e sem receita médica é crime. "Muita gente acredita que é permitido, que não é crime. A pena mínima é de 10 anos", disse o delegado.

A polícia também apreendeu uma lista com contatos de clientes, anotações contábeis e outros documentos. As investigações continuam para identificar outros possíveis suspeitos de envolvimento no esquema.

LEIA TAMBÉM:

Entenda o impasse sobre o sigilo de documentos da Codemig e a negociação da dívida de Minas

MG registra nova morte por febre maculosa; caso foi em Caratinga

Anunciantes

Baixe o nosso aplicativo

Tenha nossa rádio na palma de sua mão hoje mesmo.