Crime aconteceu no dia 9 de fevereiro de 2024, no Bairro Jardim Paulistano, após o homem se revoltar ao encontrar a esposa dele com outro casal na casa deles. Ele fugiu após o crime e foi preso em Brasília (DF) no dia 23 de abril de 2024. Julgamento ocorreu no fórum de Patos de Minas

Marcelo Albert/TJMG

Renato Rodrigues de Sousa foi condenado a 28 anos de prisão por matar um jovem de 25 anos em Patos de Minas. A informação foi confirmada na quinta-feira (15) pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Segundo a Polícia Militar (PM), o crime aconteceu no dia 9 de fevereiro de 2024 e foi motivado por ciúmes, quando o condenado se revoltou ao encontrar outro casal com a esposa dele em casa, no Bairro Jardim Paulistano. O casal e a mulher eram amigos.

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O homem fugiu após o crime e foi preso em Brasília (DF) no dia 23 de abril de 2024. A prisão foi feita pelas polícias Civis de Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás durante a operação "Na Rede".

O julgamento do homicídio foi realizado na última quarta-feira (14), no Fórum de Patos de Minas. A condenação do réu, segundo o TJMG, foi de 28 anos de reclusão (em regime inicialmente fechado), três meses de detenção, além de pagamento de 10 dias-multa.

Outros detalhes não foram informados pelo Judiciário em razão do processo tramitar em segredo de justiça. "Conforme orientação da Corregedoria-Geral de Justiça de Minas Gerais, para os processos indicados como segredo de justiça, não temos autorização para repassar mais informações. Isso para preservar as partes incluídas como vítimas, bem como as indiciadas em procedimentos investigatórios", informou a assessoria do TJMG ao g1.

Relembre o crime

Segundo a PM, o homem chegou em casa e encontrou a esposa bebendo com outro casal. Revoltado, sacou uma arma de fogo e disparou contra os convidados, que eram conhecidos dele.

A Polícia Civil informou que foram disparados cerca de oito tiros contra o jovem, que morreu no local. A mulher dele também foi atingida, sendo socorrida e levada em estado grave para o Hospital Regional Antônio Dias.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, na época, a esposa do atirador mentiu à polícia e afirmou que os tiros ocorreram em virtude de um roubo. Por isso, foi aberto um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra ela.

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