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Influenciadora 'ervoafetiva' é transferida para presídio feminino em Salvador


Influenciadora 'ervoafetiva' nega participação em tráfico interestadual de drogas

A influenciadora digital Melissa Said, apontada como articuladora de um grupo criminoso envolvido no tráfico de drogas, foi transferida para o presídio feminino na Mata Escura, em Salvador, nesta terça-feira (28).

Com mais de 300 mil seguidores nas redes sociais, a baiana se autodenomina "ervoafetiva" e costumava publicar conteúdos sobre o consumo de maconha nas redes sociais.

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Melissa Said é investigada por apologia às drogas e associação com o tráfico

Reprodução/Redes Sociais

Em 22 de outubro, a Polícia Civil deflagrou a Operação Erva Afetiva e apontou Melissa como o principal alvo. O objetivo era desarticular um grupo criminoso envolvido no tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro. (Saiba mais sobre a atuação do grupo ao fim da reportagem)

A influenciadora digital ficou foragida até o dia 23 de outubro, quando foi encontrada na casa de uma amiga e levada para a delegacia. Ela passou por audiência de custódia no sábado (25), mas a prisão foi mantida. Em entrevista, a baiana afirmou que não trafica a droga.

"É uma vergonha. Ninguém no mundo deveria ser preso por fumar maconha", disse Melissa Said, na frente do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

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Operação Erva Afetiva

A operação cumpriu 10 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão na Bahia e em São Paulo.

Na ocasião, quatro pessoas tiveram os mandados de prisão temporária cumpridos:

duas em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador;

duas em São Paulo, sendo que uma delas também foi autuada em flagrante por tráfico de drogas.

Melissa foi presa um dia depois, após ficar foragida. A polícia não detalhou a função dos outros suspeitos de envolvimento no esquema, mas afirmou que Melissa Said utilizava seu alcance nas redes sociais para comercializar maconha, com fornecedores identificados na Bahia e em São Paulo.

Ela também comprava a droga e repassava a alguns seguidores, por meio de contatos nas plataformas digitais, e orientava os seguidores sobre como despistar a atuação policial durante viagens e deslocamentos.

Em uma ocasião, no período natalino, a investigada distribuiu “kits” com cigarros de maconha nas ruas, em ato de autopromoção.

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