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Jovem que tatuou próprio nome nas costas da ex-namorada é denunciado pelo MPRR por cárcere, ameaça e agressão


Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR).

Reprodução/Google Maps/Arquivo

O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) denunciou à Justiça Andrio Vitor da Silva Souza, de 19 anos, por manter a ex-namorada, de 20 anos, em cárcere e por agredi-la física e psicologicamente. Ele também foi denunciado por ameaça e dano material. A informação foi divulgada nessa terça-feira (7) pelo órgão.

Os crimes aconteceram entre os dias 26 de setembro e 1º de outubro de 2025, em uma casa no bairro Alvorada, zona Oeste de Boa Vista. A denúncia foi formalizada na segunda-feira (6) pela Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher.

O g1 tenta contato com a defesa do jovem.

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Enquanto esteve em cárcere, a jovem sofreu agressões físicas e ameaças de morte. Segundo a denúncia do MP, o agressor quebrou o celular dela para impedir qualquer contato com a família ou pedido de ajuda. Ele também tatuou o próprio nome nas costas da vítima, sem o consentimento dela.

A Polícia Civil encontrou a jovem na casa da mãe do suspeito no dia 1° de outubro, no bairro Senador Hélio Campos, após o desaparecimento ser denunciado pela família dela. A vítima apresentava ferimentos e foi levada ao Hospital Geral de Roraima (HGR) para atendimento médico.

Andrio foi preso em flagrante e continua detido no sistema prisional do estado. De acordo com a denúncia do MP, o relacionamento entre os dois durou cerca de três meses e acabou por causa do comportamento agressivo do jovem.

O promotor de Justiça, Hevandro Cerutti, reforçou a importância de denunciar qualquer suspeita de violência. Ele orienta que vítimas e testemunhas acionem os canais de atendimento especializados, como a Delegacia da Mulher e o Disque 180.

“A violência contra a mulher deve ser combatida com rigor. O primeiro passo para romper esse ciclo é a denúncia, só assim as autoridades podem agir, garantir proteção à vítima e responsabilizar o agressor. O silêncio não pode ser uma opção diante de qualquer forma de violência", destacou o promotor.

O caso aguarda a análise do Poder Judiciário para o andamento do processo penal.

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