Grupo, que atua na cidade de Camaçari, é investigado pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, roubo e furto. Grupo é investigado pela delegacia de Camaçari

Uéditon Teixeira / g1 BA

A Justiça bloqueou mais de R$ 639 mil em contas de suspeitos de participar de uma organização criminosa que atua em Camaçari, município da Região Metropolitana Salvador.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo é investigado por homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, roubo e furto.

A ação, realizada pela 4ª Delegacia de Homicídios (DH/Camaçari), é um desdobramento da Operação Rivais, que busca combater a violência associada ao tráfico de drogas em Camaçari. A investigação financeira da organização criminosa começou após o assassinato de Ronaldo Correia Lima, em dezembro de 2024, no bairro do Phoc III.

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Na primeira fase da operação, em janeiro deste ano, foram presos dois suspeitos de envolvimento no crime. A partir das prisões e com a coleta de depoimentos, a polícia investigou que um dos homens era responsável pela parte financeira do grupo.

As investigações apontaram que o homem usava o CPF do irmão com deficiência intelectual para fazer as movimentações financeiras, somando 33 contas bancárias.

“Só no segundo semestre de 2024 ele utilizou os dados para movimentar mais de R$ 1.204 milhão em um único banco, além de diversas outras movimentações em outras instituições bancárias, somando uma quantia bem acima desse valor”, disse o titular da 4ª DH/Camaçari, delegado Antônio Sena.

A instituição informou que o valor bloqueado será revertido para o Fundo de Modernização, Manutenção e Reequipamento da Polícia Civil do Estado da Bahia (FUNPCBA).

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