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Mais de 30 pessoas são presas após foguetório em Goiás


Mais de 30 pessoas são presas após foguetório em Goiás

No total, 32 pessoas foram presas em operação após um foguetório simultâneo que assustou moradores em Goiás. Segundo o delegado geral da Polícia Civil, André Ganga, alguns dos suspeitos são ligados à facção criminosa do Comando Vermelho (CV) e outros são simpatizantes. Os suspeitos vão responder por porte de arma de fogo, apologia ao crime e uso e posse de entorpecentes.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, por isso, o g1 não teve retorno da defesa deles até a última atualização desta reportagem.

As informações foram repassadas em coletiva de imprensa realizada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) na quarta-feira (5).

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Segundo o secretário da SSP, Renato Brum, 30 já foram presos, sendo 12 em Goiânia, seis em Abadia de Goiás, nove em Aparecida de Goiânia e três em Rio Verde. "Muitos deles estão ligados às torcidas organizadas, são simpatizantes e muitos não são diretamente ligados ao CV", disse.

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A equipe de inteligência da polícia descobriu que o foguetório aconteceu porque os suspeitos queriam fazer um "salve" em homenagem aos integrantes do CV que morreram em confronto com a polícia no Rio de Janeiro.

Foguetório simultâneo assusta moradores em cidades de Goiás

Reprodução/Tudo em Goiânia

Fogos de artifício em Goiás

O foguetório aconteceu na noite de terça-feira (4), por volta das 22h. Os registros publicados na internet mostram que fogos de artifício foram soltos em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e mais cidades.

Nos comentários, as pessoas dizem que a ação coordenada seria uma homenagem aos mortos na megaoperação do Rio de Janeiro, onde quatro goianos morreram.

Governador comentou operação

Nas redes sociais, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, comentou a megaoperação realizada no Rio de Janeiro, dizendo que "o brasileiro não suporta mais conviver com esta total situação de impunidade". Na publicação, o político ressaltou o apoio de todas as forças de seguranças do estado.

Para Caiado, o sentimento é de "orgulho" pelo trabalho realizado pelas tropas de policiais civis e militares. "Mesmo sem a proteção e a participação do Governo Federal, para dar a eles estruturas para poderem ter ali mais cobertura, no momento do ataque, eles foram de peito aberto, com coragem, na raça", pontuou.

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