Mulher foi morta a tiros por ex-companheiro
A mulher de 36 anos que foi morta a tiros dentro de casa, na cidade de Santo Estevão, a 41 km de Feira de Santana, tinha quatro filhos e tentava encerrar o relacionamento com o suspeito do crime, segundo familiares. O caso, registrado na noite de sábado (25), é investigado pela Polícia Civil como feminicídio. A vítima foi identificada como Thaís Araújo de Almeida.
De acordo com informações da PC, o suspeito tentou invadir a casar em a vítima morava e atirou na mulher enquanto ela tentava trancar o portão do imóvel. Ela ainda tentou fugir, mas foi perseguida e novamente atingida por ele.
O homem suspeito do crime, Edilson Alves da Silva, foi encontrado morto horas depois, com marcas de disparos de arma de fogo, dentro de um carro na zona rural do município.
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Ao g1, a tia de Thaís, Iara Leal, contou que a sobrinha viveu mais de 15 anos com o suspeito e que o relacionamento era conturbado.
“Ela era uma pessoa que amava viver, vivia pelos filhos. Era dona de casa, cuidava das crianças e estava tentando seguir a vida dela. Eles viveram juntos mais de 15 anos, mas ela queria se separar. A gente ainda não acredita no que aconteceu”.
A vítima foi identificada como Thaís Araújo, de 36 anos. Ela estava em casa quando o ex-companheiro dela, apontado como suspeito do crime, tentou invadir a residência e atirou contra ela.
Reprodução/Redes sociais
Segundo a família, Thaís se dedicava integralmente aos quatro filhos, todos frutos do relacionamento com o suspeito.
“A vida dela foi interrompida de forma precoce. Ela queria apenas paz e cuidar dos filhos”, lamentou a tia.
Thaís chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Hospital Municipal Dr. João Borges de Cerqueira, mas não resistiu aos ferimentos.
O corpo dela foi enterrado por volta das 16h de domingo (26), no Cemitério Municipal de Santo Estevão.
Suspeito de feminicídio contra a ex-companheira, Edilson Alves da Silva foi encontrado morto com marcas de tiros na manhã deste domingo (26).
Reprodução/Redes sociais
A delegada Alana Fialho, responsável pela investigação, informou que a apuração segue em andamento e que a linha de investigação principal é de feminicídio, mas outras hipóteses ainda não foram descartadas.
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