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Netanyahu diz que vai lançar novo mandato de primeiro-ministro nas próximas eleições


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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou na noite deste sábado (18) que concorrerá a um novo mandato nas próximas eleições.

Em uma entrevista à emissora de televisão israelense Canal 14, Netanyahu respondeu afirmativamente ao ser perguntado se previa "disputar o cargo de primeiro-ministro nas próximas eleições".

Líder do Likud, o grande partido da direita israelense, Netanyahu ostenta o recorde de maior tempo à frente do governo no país, com mais de 18 anos no total, com algumas interrupções, desde 1996.

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O bloco de direita liderado por Netanyahu venceu as últimas eleições legislativas em 2022.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante anúncio na Casa Branca, em 29 de setembro de 2025

REUTERS/Jonathan Ernst

Seu partido obteve 32 cadeiras no Knesset, o parlamento israelense. Seus aliados à época conseguiram 18 legisladores para os ultraortodoxos e 14 para a aliança "Sionismo Religioso", um recorde para a extrema-direita.

O atual mandato de Netanyahu ficou marcado por manifestações gigantescas contra um projeto de reforma judicial.

Desde o início da guerra desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023, as famílias dos reféns criticaram sua gestão para conseguir o retorno dos sequestrados.

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Declarações sobre guerra em Gaza e fronteira de Rafah

Também neste sábado (18), Netanyahu disse que a guerra em Gaza terminará assim que for concluída a segunda fase da trégua, que estabelece o desarmamento do movimento islamista palestino Hamas.

"A Fase B também envolve o desarmamento do Hamas, ou mais precisamente, a desmilitarização da Faixa de Gaza e, antes disso, o confisco das armas do Hamas", disse Netanyahu à emissora de TV israelense Canal 14.

No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense afirmou que a passagem de fronteira de Rafah, entre Gaza e o Egito, permanecerá fechada até segunda ordem, reforçando que sua reabertura dependerá da entrega dos corpos dos reféns mortos pelo Hamas, segundo informações da agência Reuters.

A declaração de Netanyahu ocorreu pouco depois de a embaixada palestina no Egito anunciar que a passagem de Rafah, principal porta de entrada e saída dos habitantes de Gaza, seria reaberta na segunda-feira para a entrada em Gaza.

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