Polícia desmonta 'fábrica de armas' em Araraquara e Américo Brasiliense.

Milton Filho/ ACidade ON

Dois homens suspeitos de integrarem uma organização criminosa foram presos na manhã desta sexta-feira (31), durante a Operação "Cheque Mate", deflagrada pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar em Araraquara e Américo Brasiliense (SP). Uma "fábrica de armas" foi desmontada na ação.

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Ao todo, a Justiça expediu nove mandados de busca e apreensão, que resultaram na prisão dos dois suspeitos e na apreensão de drogas, armas, munições, dinheiro e equipamentos usados para a fabricação de armamento.

Segundo o delegado Jesus Nazaré Romão, as investigações apontaram que os indivíduos atuavam na distribuição de entorpecentes e armamentos.

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“O que apuramos durante a investigação é que esses indivíduos fazem parte de uma organização criminosa, de distribuição de drogas e armas de fogo. Eles não apenas faziam o conserto das armas de fogo, como o empréstimo dessas armas”, explicou o delegado.

Um dos suspeitos, de 38 anos, foi preso no Jardim Paraíso, em Araraquara, onde os policiais encontraram uma grande quantidade de drogas. O outro, de 36 anos, foi detido no bairro Ponte Alta, em Américo Brasiliense.

Suspeitos foram presos em operação em Araraquara e Américo Brasiliense

Milton Filho/ ACidade ON

'Armeiro' da organização

De acordo com Romão, o trabalho de inteligência identificou que um dos suspeitos era o responsável por manter o arsenal do grupo.

“Nós encontramos uma quantidade bastante razoável de droga, tijolos de maconha, muitos pinos [para cocaína], e o principal: um grande arsenal de armas de fogo, onde a pessoa era considerada o armeiro de uma organização criminosa”, detalhou.

O delegado informou que o homem era responsável pela fabricação e conserto do armamento. “Dentre as armas apreendidas, nós temos submetralhadoras, revólveres, grande quantidade de munição, além do equipamento para a fabricação dessas armas de fogo”, completou.

Os dois suspeitos serão ouvidos e, em seguida, levados à Cadeia de Santa Ernestina. O caso será investigado como tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e organização criminosa.

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