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Operação da PF investiga suspeita de desvio de materiais e furto de merenda em escola de Cachoeira Paulista, SP


Segundo a PF, a escola fica na zona rural da cidade. Policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão em Cachoeira Paulista e Itajubá (MG). Operação da PF investiga suspeita de desvio de materiais e furto de merenda em escola de Cachoeira Paulista

Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal realizou, na manhã desta quinta-feira (3), uma operação contra supostos desvios de materiais escolares e furto de merenda em uma escola da zona rural de Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo.

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De acordo com a Polícia Federal, policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão no início da manhã - um em Cachoeira Paulista e dois em Itajubá, no interior de Minas Gerais.

O objetivo das buscas foi desarticular um esquema criminoso suspeito de desviar materiais escolares da escola de Cachoeira Paulista.

As investigações começaram quando a Polícia Federal recebeu uma denúncia de que os alunos não tinham material escolar e "condições mínimas" para aprender na escola, o que levantou a suspeita de desvio.

Durante as investigações, a PF descobriu que os investigados criaram empresas fictícias para terem acesso a contratos com a prefeitura da cidade.

Segundo a polícia, materiais escolares - que deveriam ser usados pelos alunos - foram encontrados na casa de um ex-diretor da escola rural.

Além disso, os policiais federais descobriram também que o ex-diretor é suspeito de estar envolvido em falsificação de documentos públicos para furtar merenda escolar.

Operação da PF investiga suspeita de desvio de materiais e furto de merenda em escola de Cachoeira Paulista

Divulgação/Polícia Federal

A operação recebeu o nome de 'Alvo 53', em alusão ao artigo 53 Estatuto da Criança e Adolescência, que garante o direito à educação.

A Polícia Federal informou que os crimes investigados são peculato, associação criminosa, fraude licitatória e falsificação de documento público contra a escola rural da cidade.

Casos os crimes sejam constatados, os investigados podem ser condenados a 20 anos de prisão.

O g1 tenta contato com a Prefeitura de Cachoeira Paulista.

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