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Operação em fábricas clandestinas apreende 11 mil litros de cachaça e destilados; veja imagens


Estruturas foram encontradas em Combinado, região sudeste do estado

Mapa/ Divulgação

A Operação CX realizada em Combinado, região sudeste do estado, apreendeu mais de 11 mil litros de cachaça e destilados produzidos de forma irregular. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), também foram fechadas duas fábricas clandestinas e fiscalizadas outras três distribuidoras e um depósito por comercializarem as bebidas, incluindo uísques falsificados.

Nas imagens registradas durante a operação, é possível ver várias bebidas alcoólicas armazenadas em garrafas plásticas, além de tambores e um alambique, que é um equipamento usado para a destilação de líquidos, como a cachaça artesanal.

A ação ocorreu após policiais civis da 107ª Delegacia de Polícia Civil de Combinado irem até estabelecimentos comerciais da cidade na manhã desta sexta-feira (7).

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De acordo com a delegada Vanusa Regina de Carvalho, foram encontradas uísques e outros tipos de bebidas destiladas. Os policiais e fiscais identificaram que as bebidas não tinham registro junto ao Mapa nem a outros órgãos de fiscalização.

O Tocantins não possui, até o momento, casos confirmados de intoxicação por metanol, apenas uma suspeita registrada em outubro. Mas a delegada afirmou que foram coletadas amostras para que sejam feitas análises periciais.

Três distribuidoras e um depósito foram fiscalizados por comercializarem bebidas, incluindo uísques falsificados

Mapa/ Divulgação

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os donos dos estabelecimentos alvos da operação cooperaram com as ações da Polícia Civil e se mostraram interessados em regularizar a situação das empresas, pois estavam atuando sem a documentação necessária.

Os nomes dos estabelecimentos e dos envolvidos não foram divulgados, e o g1 não conseguiu contato com a defesa deles.

A ação integrou a Operação Ronda Agro, que busca coibir a produção e a comercialização de bebidas alcoólicas clandestinas, as quais representam grave risco à saúde pública e configuram fraude econômica.

A operação também contou com o apoio da Polícia Civil, da Perícia Técnica, da Vigilância Sanitária Estadual e do Centro Integrado de Segurança Pública e Proteção Ambiental (Cisppa), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Bebidas não tinham registro junto ao Mapa nem a outros órgãos de fiscalização

Mapa/ Divulgação

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