Operação prende 25 suspeitos de vender armas para facções em Governador Valadares

Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta quarta-feira (15), o inquérito da operação Senhores da Guerra, que prendeu 25 pessoas e indiciou 26 por envolvimento em um esquema de comércio ilegal de armas, munições e coletes balísticos.

Segundo as investigações, a organização criminosa atuava em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, e fornecia armamentos para facções criminosas e civis armados, incluindo colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) que compravam armas de forma irregular.

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Desdobramentos

A operação foi deflagrada em 18 de agosto pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), com mandados cumpridos em Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.

No total, foram apreendidas mais de 80 armas de fogo, 12 mil munições e coletes balísticos. As prisões incluíram quatro preventivas, seis temporárias e 15 em flagrante.

Investigação

As apurações começaram após a Operação Muro de Ferro, realizada em fevereiro, quando dois suspeitos foram presos e cinco armas e mais de 500 munições foram apreendidas.

Na época, também foram encontrados R$ 16,5 mil em dinheiro, nove celulares, uma pistola calibre .45 com o brasão do Exército e uma porção de maconha.

A polícia descobriu que o grupo fabricava clandestinamente dispositivos que aumentavam o poder de fogo de fuzis, transformando-os em armas de rajada.

Quadrilha de Governador Valadares abastecia gangues com armas, munição e coletes

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