
Operação prende nove pessoas e bloqueia R$ 40 milhões por suspeita de fraudes em sistemas
A Polícia Civil de Minas Gerais realizou, nesta quarta-feira (10), a operação Veredicto Sombrio, contra um grupo suspeito de fraudar sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de lavar dinheiro.
As investigações começaram após equipes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Corregedoria-Geral de Justiça identificarem acessos irregulares, feitos com credenciais vinculadas a magistrados.
As informações foram repassadas à 3ª Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado, que aprofundou o caso e apontou a existência de uma organização criminosa com atuação em Belo Horizonte, Sete Lagoas e Jacutinga.
Segundo a Polícia Civil, o grupo é formado por cerca de 20 a 25 pessoas.
Ao todo, foram autorizados 27 mandados, incluindo 12 de prisão, entre eles contra o suposto chefe da organização e a esposa. Até o momento, nove pessoas foram presas.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos veículos de luxo, joias, computadores e celulares. A Justiça também determinou o bloqueio de cerca de R$ 40 milhões, além de aproximadamente US$ 180 mil em criptoativos.
As equipes seguem em campo para concluir o cumprimento dos mandados.
Esta reportagem está em atualização
Policiais civis de Minas Gerais mobilizados na ação.
Divulgação
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