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Pai faz filho de 5 anos refém, ameaça matá-lo e morre baleado após tentar fugir da polícia no Paraná, diz PM


Situação aconteceu no bairro Santa Rita, em Tibagi (PR)

Jornal Tibagi

Uma criança de 5 anos de idade foi feita refém pelo próprio pai na noite desta segunda-feira (3) em Tibagi, cidade de 20 mil habitantes dos Campos Gerais do Paraná, e o homem morreu baleado após tentar fugir da Polícia Militar (PM).

As informações são da corporação, que afirma que o homem começou a ameaçar matar o filho pressionando uma faca no pescoço dele após um desentendimento familiar. As identidades dos envolvidos e o motivo da briga não foram revelados.

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De acordo com a PM local, a situação iniciou por volta das 18h e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da corporação - que fica em Curitiba, a 200 km de Tibagi - chegou a ser acionado.

No entanto, às 23h20, antes da chegada da equipe de negociação do BOPE, a criança conseguiu fugir de dentro da casa, diz a polícia.

"Logo em seguida, o autor fugiu para uma área de mata nas proximidades. Durante as buscas, as equipes localizaram o suspeito, que desobedeceu às ordens de abordagem e investiu contra os policiais armado com uma faca, sendo necessário o uso de arma de fogo para conter a injusta agressão", diz a polícia.

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Ainda de acordo com a PM, a criança foi resgatada sem ferimentos e está sob acompanhamento da rede de proteção municipal.

O nome do homem não foi revelado.

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'Comportamento agressivo'

Em nota divulgada à imprensa, a Polícia Militar afirmou que, durante as negociações, o homem "se mostrava descontrolado e com comportamento agressivo", recusando-se a liberar a criança.

"O homem demonstrou alto grau de descontrole emocional, gritava constantemente, proferindo ameaças contra a ex-companheira e o filho, e chegou a pressionar uma faca contra o pescoço da criança em diversas ocasiões, colocando em risco a vida do menino. [...] A criança apresentava-se muito assustada e em estado de pânico, reflexo da conduta violenta e instável do autor. A equipe policial permaneceu por várias horas no local, tentando o diálogo e buscando uma solução pacífica para a crise."

A corporação afirma que o homem apresentava "histórico de transtornos psiquiátricos, com indícios de bipolaridade e comportamento agressivo recorrente". Nenhum laudo médico foi divulgado.

"Ele possuía um padrão de conduta instável, com episódios frequentes de surtos e explosões emocionais, alternando momentos de calma com crises de extrema agressividade. [...] Conforme relatos, o homem era conhecido por episódios anteriores de agressividade e instabilidade emocional, apresentando dificuldades em manter relações interpessoais e familiares equilibradas", diz a PM.

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