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PF mira grupo de servidores públicos envolvidos em esquema de grilagem milionária no Pantanal


Operação da Polícia Federal acontece em Corumbá e a sede do Incra é um dos locais alvo

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta terça-feira (7) mandados de busca e apreensão contra suspeitos em um esquema de ocupação ilegal e regularização fraudulenta de terras da União no Pantanal. A ação tem como alvo servidores públicos e suspeitos de envolvimento no esquema.

Segundo a PF, o grupo criminoso usava funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e de uma prefeitura para emitir documentos falsos e legalizar áreas invadidas em troca de dinheiro.

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A primeira fase da operação, realizada anteriormente, já havia identificado queimadas e desmatamento como parte de um plano para tomar posse das terras. Segundo a corporação, os alvos ocuparam irregularmente uma de 8.487,50 hectares.

Com o avanço das investigações, os agentes descobriram a participação dos servidores na segunda etapa do esquema.

Com base nas provas, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça o bloqueio de R$ 212 milhões em bens dos investigados e cobra R$ 725 milhões por danos causados ao patrimônio público.

Os envolvidos poderão responder por crimes como grilagem de terra, incêndio, desmatamento, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, além de associação criminosa.

A perícia da Polícia Federal identificou dano de mais de R$ 220 milhões perpetrados na exploração da área pelo grupo investigado.

PF/Divulgação

Polícia Federal faz primeira operação para investigar incêndios florestais no Pantanal (MS) este ano

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