'Prévia do PIB' tem retração de 0,5% em julho

O Produto Interno Bruto (PIB) do Piauí foi de R$ 80,9 bilhões em 2023, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14). É o 7º menor PIB do país, segundo o órgão.

De acordo com o IBGE, o valor cresceu 3,1% em relação a 2022 — quinto maior aumento entre os estados do Nordeste e 16º maior em todo o Brasil.

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💰 O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos em uma região durante um período, geralmente um ano. Ele mede a atividade econômica e o desempenho financeiro de um país, estado ou cidade. Quanto maior o PIB, maior tende a ser a produção e o consumo locais.

O estudo do órgão apontou que o Piauí contribuiu com 0,7% para o PIB nacional, orçado em R$ 10,9 trilhões em 2023. Foi a mesma participação registrada no ano anterior, em 2022.

Em relação ao valor do PIB, o estado superou Rondônia (6º menor, R$ 77 bilhões), Tocantins (5º menor, R$ 64 bilhões), Sergipe (4º menor, R$ 61 bilhões), Amapá (3º menor, R$ 42 bilhões), Acre (2º menor, R$ 26 bilhões) e Roraima (menor do país, R$ 25 bilhões).

A lista do IBGE revelou que São Paulo registrou o maior PIB entre os estados brasileiros, com R$ 3,44 trilhões — 31,5% do total do Brasil —, seguido por Rio de Janeiro (2º maior, R$ 1,17 trilhão), Minas Gerais (3º maior, R$ 972 bilhões), Paraná (4º maior, R$ 671 bilhões) e Rio Grande do Sul (5º maior, R$ 650 bilhões).

Crescimento acumulado em duas décadas

Na série histórica do PIB, entre 2002 e 2023, o Piauí teve o 6º maior crescimento acumulado no país, de 111,8%. Segundo o instituto, a taxa equivale a uma média anual de aumento de 3,6%.

Com o aumento, o Piauí saltou da 23ª posição na classificação geral do PIB dos estados, que ocupava no início do século, para a 21ª registrada em 2023.

Os estados que superaram o crescimento acumulado do Piauí foram Mato Grosso (187,5%), Tocantins (173,1%), Roraima (151,6%), Acre (122,0%) e Mato Grosso do Sul (112,8%).

PIB do Piauí foi de R$ 80 bilhões em 2023; 7º menor do país, diz IBGE

Fernando Brito/G1

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