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PM prende jovem suspeito de vender 'drogas gourmet' pelo WhatsApp e usar app de entrega para envio


PM prende jovem suspeito de vender 'drogas gourmet' pelo WhatsApp e usar app de entrega para envio

Divulgação/PMMG

Um jovem de 23 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma, nesta sexta-feira (22), em Betim, na Grande BH. Segundo a Polícia Militar, ele vendia "drogas gourmet" pelo WhatsApp e usava aplicativos de entrega para enviar o produto aos compradores (leia mais abaixo).

De acordo com o boletim de ocorrência, após uma denúncia anônima, a PM foi até a casa dos pais do suspeito, no bairro Filadélfia. O casal afirmou que o filho não morava mais no imóvel, mas se prontificou a levar os policiais até o endereço dele, no bairro Brasiléia.

Ao chegar ao local, os militares viram o jovem saindo de um prédio com uma bolsa. Ele foi surpreendido pela equipe policial e assumiu que estava portando uma arma e drogas.

Durante a ocorrência, os PMs apreenderam:

Uma arma de fogo calibre 38

25 munições calibre 38

12 munições calibre 380

Um carregador de pistola calibre 380

182 buchas de maconha

Duas porções de cocaína pura

26 porções de haxixe

Três balanças de precisão

Uma faca tática

Dois cadernos com anotações sobre o tráfico

Material usado para embalar drogas

Um celular

Vendas pelo WhatsApp

Ainda conforme o registro da Polícia Militar, o jovem autorizou a entrada dos policiais no apartamento, onde nada de ilícito foi encontrado.

Sem sofrer qualquer tipo de coação, ele confessou que vendia diversos entorpecentes pelo WhatsApp e fazia os envios usando aplicativos de entrega. Ele também disse que comprou a arma para se proteger.

A "maconha gourmet" é um tipo de droga de maior valor comercial, frequentemente destinado a consumidores com maior poder aquisitivo.

Depois de receber voz de prisão, o jovem foi levado a uma delegacia para prestar depoimento. Em nota, a Polícia Civil informou que o suspeito foi ouvido pela autoridade policial, que ratificou a prisão em flagrante de delito pelos crimes de tráfico ilícito de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

"Após os procedimentos, ele ficou à disposição da Justiça. A PCMG esclarece que a investigação prossegue", completou a instituição.

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