Polícia identifica esquema no Paraná que distribuía cervejas com rótulos falsificados
Um esquema de falsificação de cerveja foi descoberto em Cambará, no norte do Paraná. Segundo a Polícia Civil (PC-PR), o grupo falsificava rótulos de cerveja, trocando marcas mais baratas por outras "mais conhecidas".
Nesta quarta-feira (6), durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, sete pessoas foram presas em flagrante e poderão responder pelos crimes de fraude na comercialização de produtos e por organização criminosa.
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A polícia divulgou que foram apreendidas aproximadamente 22.300 garrafas de cerveja de "menor valor". Além disso, foram encontradas as tampas e os rótulos falsos.
A garrafa de 600 ml comprada pelo grupo, conforme a investigação, custava R$ 1,20. Depois de ser adulterada, era vendida com a marca de cervejas que têm preço médio no mercado de R$ 8.
Cerveja comprada pelos suspeitos custava R$ 1,20, segundo investigação.
PC-PR
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Como funcionava o esquema, de acordo com a polícia
Ao g1, a delegada Renata Cintra explicou que o barracão era usado desde novembro de 2024 para a adulteração. Ele foi descoberto depois que um policial civil percebeu a movimentação no local e iniciou uma investigação.
"Ele ficou campanando neste barracão. [...] Entrou uma grande quantidade de pessoas com marmita, dando a entender que elas iriam passar o dia lá. E eram pessoas estranhas aqui, para a gente, não eram trabalhadores que a gente tem costume de ver aqui em Cambará", contou a delegada Renata Cintra ao g1.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão no barracão, foi identificado que a maioria das pessoas que estavam trabalhando para o esquema era de Tocantins e Goiás.
Foi apurado pela polícia que caminhões de Londrina levavam as garrafas até Cambará - onde os rótulos eram trocados - e, em seguida, eram distribuídas para Minas Gerais e São Paulo.
A investigação continua com a suspeita de que o esquema é comandado por uma pessoa que mora em Ourinhos, cidade do estado de São Paulo.
Não é descartada a possibilidade de que bares e empresas que compraram a cerveja falsificada sabiam da origem ilícita.
O caso continua sendo investigado.
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