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Reino Unido decide fornecer mísseis para a Ucrânia usar contra a Rússia


Líderes europeus demonstram apoio à Ucrânia

Líderes europeus deram nesta sexta-feira (24) uma demonstração de apoio à Ucrânia.

O rei Charles III recebeu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Castelo de Windsor. Os dois inspecionaram a Guarda Real britânica. Uma honra que não se dá para qualquer um. A guarda tocou o hino da Ucrânia e tudo. Esse foi o terceiro encontro entre os dois só em 2025.

Em Londres, chegou com um aperto de mão e ganhou abraço do primeiro-ministro - recepção calorosa para os padrões britânicos. Keir Starmer saudou Zelensky e ouviu do ucraniano que Putin não demonstra querer acabar com a guerra, que ele está empurrando a Ucrânia para um "desastre humanitário".

Depois, o britânico liderou uma reunião da chamada "Coalizão dos Dispostos", países que se comprometeram a dar garantias de segurança à Ucrânia. No topo da pauta, dois temas. Primeiro, um plano que vem ganhando corpo: confiscar fundos do governo russo congelados em instituições financeiras europeias para indenizar a Ucrânia. Starmer tem pressa para o desbloqueio desse dinheiro. 140 bilhões de euros. Um embaixador russo já disse que essa medida seria "o roubo do século". O outro destaque é a discussão de como retirar do mercado global o petróleo e o gás natural da Rússia.

Starmer disse ainda que Putin está fazendo exigências absurdas por terras ucranianas que ele não pode tomar à força.

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que as sanções dos Estados Unidos contra a Rússia, anunciadas essa semana, foram "um ponto de virada", e que as medidas devem claramente impactar o financiamento da guerra.

Starmer falou em acelerar o programa de mísseis antiaéreos da Ucrânia. Mas o pedido de Zelensky pelos mísseis americanos Tomahawk vai ter que esperar. O secretário-geral da ONU disse que Donald Trump ainda está pensando no caso.

Depois da reunião, Starmer, Zelensky e outros aliados falaram com jornalistas no Ministério das Relações Exteriores britânico. Zelensky disse que a Rússia está tentando usar o inverno que se aproxima no Hemisfério Norte como uma ferramenta para pressionar a Ucrânia. Os ataques à infraestrutura de energia da Ucrânia comprometem o sistema de aquecimento do país. O presidente ucraniano falou que "a paz nasce da pressão sobre o agressor".

Líderes europeus deram nesta sexta-feira (24) uma demonstração de apoio à Ucrânia

Reprodução/TV Globo

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