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Saiba como alinhar seus interesses pessoais com a profissão dos sonhos


Autoconhecimento, pesquisa de mercado e apoio da escola ajudam estudantes a fazer escolhas mais seguras e alinhadas com seus gostos e habilidades

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Você já parou para pensar se o que gosta de fazer combina com a profissão que quer seguir? Essa é uma das perguntas mais importantes para quem está decidindo o futuro após o Ensino Médio.

Segundo a psicóloga educacional Nicole Benevides, coordenadora do Núcleo de Saúde do colégio Daulia Bringel, a escolha profissional vai muito além de notas ou pressões familiares: precisa fazer sentido para quem vai viver essa carreira.

“Quando se escolhe uma carreira alinhada aos interesses, a motivação e o prazer em trabalhar aumentam”, afirma Nicole. “Isso facilita o crescimento profissional e melhora o bem-estar no dia a dia”.

Nicole Benevides, psicologa educacional e coordenadora no Núcleo de Saúde do colégio Daulia Bringel

arquivo pessoal

Confira a seguir as orientações da especialista para ajudar você a unir o que ama com uma escolha profissional consciente:

1. Leve seus interesses a sério

Escolher uma profissão sem considerar o que realmente gosta pode gerar insatisfação, desmotivação e até frustração no futuro. Por outro lado, quando o caminho está alinhado com os interesses pessoais, o trabalho deixa de ser apenas uma obrigação e passa a ser uma fonte de realização.

2. É possível transformar um hobby em profissão

Sim, e já tem muita gente fazendo isso. “O primeiro passo é avaliar o potencial do hobby: se tem demanda no mercado, público interessado e se é possível transformá-lo em algo sustentável”, explica Nicole. A profissionalização exige estudo, prática, construção de portfólio e uma boa rede de contatos.

3. Orientação profissional ajuda, e muito

Nicole conduz um trabalho de Orientação Profissional com alunos do Ensino Médio em nove encontros semanais. Os temas vão de autoconhecimento e aptidões até profissões e mercado. Testes vocacionais, rodas de conversa e atividades práticas também fazem parte. “Promovemos visitas a universidades, palestras com profissionais de diversas áreas e reflexões sobre futuro”, conta.

4. Fatores externos pesam, mas não devem dominar

Expectativas da família, busca por estabilidade ou retorno financeiro são comuns na hora da escolha. Mas seguir apenas esses fatores pode resultar em escolhas frustradas. “O sucesso vai além do aspecto financeiro, envolve também satisfação e alinhamento com seus interesses”, reforça a psicóloga.

5. Não existe um momento exato para decidir

Alguns alunos sabem cedo o que querem. Outros precisam de mais tempo, e tudo bem. “Tranquilizo os indecisos dizendo que a escolha não precisa ser apressada, mas sim consciente”, diz Nicole. O importante é explorar, experimentar e refletir, sem medo de mudar ou ajustar o percurso.

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