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Tarcísio diz que prisão de Bolsonaro é uma 'injustiça' e seguirá firme ao lado dele


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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se manifestou neste sábado (22) sobre a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal. Ele disse que Bolsonaro é inocente e que seguirá firme ao lado dele. Acrescentou ainda que "tirar um homem de 70 anos da sua casa, desconsiderando seu grave estado de saúde" é "irresponsável".

Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro foi levado por volta das 6h de sua casa para a Superintendência da PF em Brasília. (Leia mais abaixo.)

🔴AO VIVO: acompanhe a cobertura da prisão de Bolsonaro

Tarcísio de Freitas (Republicanos) comenta prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro

Reprodução

Abaixo, leia a íntegra da manifestação de Tarcísio:

Jair Bolsonaro tem enfrentado todos os ataques e todas as injustiças com a firmeza e a coragem de poucos. Tirar um homem de 70 anos da sua casa, desconsiderando seu grave estado de saúde e ignorando todos os apelos provenientes das mais diversas fontes, todos os laudos médicos e evidências, além de irresponsável, atenta contra o princípio da dignidade humana. Bolsonaro é inocente e o tempo mostrará. Seguimos firmes ao seu lado e lutaremos para que essa injustiça seja reparada o quanto antes.

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A prisão deste sábado é uma medida cautelar que não tem relação com a condenação a 27 anos por tentativa de golpe de Estado.

De acordo com a decisão de Moraes, a detenção foi pedida pela PF após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente na noite de sexta-feira (21), e depois de o ex-presidente ter violado o uso de tornozeleira eletrônica.

Moraes entendeu que a “eventual realização da suposta ‘vigília’ configura altíssimo risco para a efetividade da prisão domiciliar decretada e põe em risco a ordem pública e a efetividade da lei penal”.

O ministro também destacou que a residência de Bolsonaro em Brasília fica a cerca de 13 km da embaixada dos Estados Unidos.

"Rememoro que o réu, conforme apurado nestes autos, planejou, durante a investigação que posteriormente resultou na sua condenação, a fuga para a embaixada da Argentina, por meio de solicitação de asilo político àquele país", escreveu.

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