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Vendas de imóveis disparam e locações recuam na região de Campinas, aponta Creci-SP


Vista da cidade de Campinas em dia ensolarado de outono

Marcello Carvalho/G1

O mercado imobiliário da região de Campinas (SP) registrou crescimento de 80,44% nas vendas de imóveis em relação a agosto. Já as novas locações caíram 37,75%, segundo levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).

O levantamento mapeou 134 imobiliárias em 19 cidades, incluindo Campinas, Americana, Hortolândia, Indaiatuba, Valinhos e Vinhedo. Os dados apontam que o comprador voltou a ter confiança na aquisição da casa própria, impulsionado pela estabilidade econômica e pelo crédito facilitado.

“Esses números refletem uma retomada da confiança do consumidor, sustentada pela oferta de crédito e por um ambiente econômico mais previsível”, afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.

Veja abaixo alguns dos destaques do estudo:

a Caixa Econômica Federal financiou 63,9% das vendas;

mais da metade das transações — 60,2% — ocorreu em regiões periféricas, reforçando a força do mercado fora das áreas centrais;

entre os imóveis vendidos, 65% eram apartamentos e 35% casas, com predominância de unidades de dois dormitórios e área útil entre 50 m² e 100 m²;

o segmento mais aquecido foi o de imóveis entre R$ 250 mil e R$ 350 mil, faixa considerada popular;

o preço médio ficou acima de R$ 200 mil.

Retração nas locações

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Na contramão das vendas, o número de novos contratos de aluguel caiu em setembro. A pesquisa indica que a faixa preferida de locação foi entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil, com destaque para imóveis de dois dormitórios.

As garantias mais usadas pelos inquilinos foram seguro-fiança e fiador, e 49% dos novos contratos foram fechados em bairros periféricos. Apesar da retração no mês, o acumulado do ano ainda mostra alta de 52,19% nas locações.

“A oscilação é natural e demonstra a sensibilidade do setor às condições econômicas e ao comportamento do consumidor. Mesmo com a queda momentânea nas locações, o mercado segue saudável e em constante adaptação", explica Neto Viana.

O levantamento também mostra que 45,5% dos inquilinos que encerraram contratos mudaram em busca de aluguéis mais baratos, enquanto 22,7% optaram por imóveis mais caros.

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