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Vereador denunciado por se masturbar em público tem cassação rejeitada em Ji-Paraná, RO; veja como votaram os vereadores


Vereador Willian Candido

Redes Sociais/Reprodução

A Câmara Municipal de Ji-Paraná (RO) rejeitou, na tarde desta terça-feira (9), em sessão especial, o pedido de cassação do vereador William Cândido (Republicanos). Ele foi denunciado por uma vizinha, que disse ter visto o parlamentar se masturbando na rua e também relatou ter recebido mensagens impróprias enviadas por ele.

O caso aconteceu em outubro de 2025. Depois da denúncia, o vereador pediu afastamento temporário do cargo.

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No julgamento, o plenário decidiu, por 11 votos contra e 4 a favor, manter William Cândido no mandato. Veja como votaram os vereadores de Ji-Paraná:

Votos contrários à cassação

Procópio (PRD) – não

Escopony (PSD) – não

Geraldo da 102 (PL) – não

Joziel Carlos de Brito (MDB) – não

Licomédio Pereira (PP) – não

Lorenil Gomes (União) – não

Maycon Roberto (MDB) – não

Wallisson Amaro (Republicanos) – não

Wanderson Bença (PRTB) – não

Weslei Brito (PL) – não

Marcelo Lemos (Republicanos) – não

Votos favoráveis à cassação

André da Royal (PSD) – sim

Edinho Fidelis (PSD) – sim

Márcio Freitas (PL) – sim

Anderson de Mattos (PP) – sim

Relembre o caso

Vereador é denunciado por importunação sexual

O vereador Wilian Candido (Republicanos) pediu afastamento temporário do cargo em Ji-Paraná (RO) depois de ter sido detido por se masturbar em via pública, na frente de uma vizinha. Ela denunciou o caso e disse que o político também enviou diversas mensagens impróprias por telefone.

De acordo com o registro policial, o vereador foi encontrado em estado de clara embriaguez, com cheiro de álcool, falas desconexas e cambaleando.

A Câmara de Vereadores de Ji-Paraná emitiu uma nota de repúdio, afirmando que o comportamento do vereador é inaceitável e incompatível com a postura que se espera de um agente público.

"É inaceitável que um vereador, que deveria ser exemplo a ser seguido, promova comportamento que deslegitimam a função pública e a comunidade que representa", diz a nota.

Depois que a nota de repúdio foi divulgada, o vereador entrou com o pedido de afastamento por 90 dias alegando que precisa de tempo para dedicar-se integralmente à sua defesa e outros assuntos de ordem pessoal que surgirem em razão da denúncia.

"Diante da gravidade das alegações, para preservar a imagem e a dignidade da câmera de vereadores, bem como a necessidade de se dedicar à sua defesa o vereador entende que seu afastamento temporário é algo necessário neste momento", afirma seu advogado, Célio Tavares.

Ainda de acordo com a defesa, o político foi vítima de acusações infundadas.

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