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Vigias suspeitos de participar de estupro em condomínio fechado em Juiz de Fora são soltos


Delegados e investigadores participaram de coletiva de imprensa sobre denúncia de caso de estupro em condomínio fechado de Juiz de Fora

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Os três vigias suspeitos de envolvimento no suposto estupro coletivo que aconteceu na casa de uma moradora, em um condomínio da Cidade Alta, em Juiz de Fora, tiveram pedido de liberdade provisória aceito pela Justiça. Os homens estavam presos desde abril, quando o caso foi registrado na polícia.

A decisão foi publicada nesta quinta-feira (24) permitindo a soltura do trio, que estava no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp).

Conforme o Tribunal de Justiça, a decisão se deve ao excesso de prazo na prisão, sem a conclusão das investigações. O pedido foi feito pelo advogado de um dos suspeitos, mas o juiz entendeu que a situação de todos era semelhante e, por isso, os outros dois homens também foram soltos.

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Um fotógrafo também envolvido no caso teve o pedido de prisão revogado em maio, e um quarto vigia foi solto em abril, dias após registro do caso. O fotógrafo chegou a ser considerado foragido.

A defesa da mulher informou que não iria se manifestar, já que o caso está em segredo de Justiça. A Polícia Civil também foi procurada, mas disse que não comentará a decisão.

Vítima diz que foi estuprada dentro de casa

Conforme o boletim de ocorrência, a mulher disse que estava em um restaurante no Bairro Cascatinha, acompanhada de duas amigas na noite do dia 6 de março. As três consumiram bebida alcoólica e não tinham condições de dirigir para voltar para casa, segundo ela.

O fotógrafo estava no mesmo evento e, percebendo a situação da mulher, ofereceu ajuda para levá-la em casa. Ele deixou as moças no condomínio, voltou para buscar o carro no evento e retornou até a casa da mulher. Em seguida, entrou no imóvel com a ajuda dos vigilantes, pulando o muro da casa.

À PM, a mulher disse que um dos homens entrou no quarto e a estuprou. Como estaria muito alcoolizada, não conseguiu reagir.

No dia seguinte, ao ver as imagens das câmeras de monitoramento, reconheceu os suspeitos e procurou atendimento médico. Um exame realizado no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) confirmou que ela teve relações sexuais.

O inquérito foi concluído em maio, mas a Justiça encontrou inconsistências nas investigações e retornou o caso à Polícia Civil para finalização de laudos periciais referentes à análise de telefones celulares, imagens e material genético.

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