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Viúva de gari assassinado por empresário pede bloqueio de bens


Quem é o empresário que atirou em gari em briga de trânsito

A viúva do gari Laudemir da Silva Fernandes, assassinado em agosto deste ano, entrou com uma ação cautelar na Justiça de Minas Gerais pedindo o bloqueio de bens do empresário Renê Júnior, preso pelo homicídio e da delegada de polícia Ana Paula Lamego Balbino Nogueira. A petição foi protocolada nesta segunda-feira (2), em Contagem, na Grande BH.

Segundo as investigações, o gari Laudemir foi morto em 11 de agosto de 2025 e o crime teria sido cometido por Renê da Silva Nogueira Júnior, atualmente preso e réu em processo criminal. A arma usada no homicídio, conforme exame de balística da Polícia Civil, pertencia à delegada Ana Paula, esposa de Renê.

A autora da ação, Liliane França, afirma que a delegada tem responsabilidade civil solidária no caso, por negligência na guarda da arma.

Além disso, Liliane alega que há risco de dilapidação patrimonial por parte dos requeridos, o que poderia comprometer uma futura indenização. Por isso, pede, como medida preventiva, o bloqueio de bens móveis, imóveis e valores até o limite de R$ 200 mil.

A ação também destaca que Liliane e Laudemir mantinham união estável há mais de cinco anos, com convivência pública e duradoura, o que lhe garante legitimidade para pleitear a medida.

O g1 tenta contato com a defesa de Renê Júnior e Ana Paula Lamego e com o TJMG e aguarda retorno.

Infográfico mostra principais pontos do assassinato do gari Laudemir Fernandes pelo empresário Renê Júnior, que confessou o crime

Arte/g1

Renê da Silva Nogueira Júnior confessou ter matado o gari Laudemir de Souza Fernandes

Reprodução

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