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Advogada é presa na Bahia por coagir testemunhas a assinar declarações para inocentar irmão suspeito do homicídio


Advogada é presa na Bahia por coagir testemunhas a assinar declarações para inocentar irmão suspeito do homicídio

Reprodução/Redes Sociais

Uma advogada foi presa suspeita de coagir testemunhas a assinar declarações para inocentar o irmão dela, suspeito de um homicídio na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.

Segundo informações da Polícia Civil, a mulher teria coagido testemunhas a assinar declarações destinadas a inocentar seu irmão, principal suspeito do homicídio do segurança Paulo Henrique Bispo dos Santos, de 43 anos, na Avenida Brasil.

A TV Sudoeste, afiliada da TV Bahia, apurou que a profissional foi identificada como Andressa Alcântara Dantas. A prisão aconteceu na manhã de quarta-feira (3) e ela foi solta no mesmo dia, com o uso de tornozeleira eletrônica. A mulher nega as acusações.

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De acordo com a polícia, o irmão da advogada permanece foragido. Além da prisão da advogada, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa dos pais da suspeita de coação de testemunhas. Um celular e um computador foi apreendido.

Advogada é presa na Bahia por coagir testemunhas a assinar declarações para inocentar irmão suspeito do homicídio

Reprodução/Redes Sociais

A polícia informou que a ação foi acompanhada por representantes da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseção Vitória da Conquista.

Após ser liberada, Andressa usou as redes sociais para negar a acusação de coação de testemunhas.

"Eu tenho convicção e plena certeza da minha inocência. Nunca coagi, ameacei e violentei ninguém para depor em processo no qual sou advogada de defesa. Não tenho essa necessidade", pontuou.

Advogada se defende após ser acusada de coagir testemunhas para inocentar irmão na Bahia

A advogada ainda apontou algumas irregularidades na prisão dela e disse que vai tomar medidas cabíveis contra a acusação de coação de testemunhas.

" A prisão preventiva é uma medida extrema a ser adotada. Na minha situação em específico, a suposta vítima, que foi possivelmente coagida, nem havia sido ouvida antes da decretação da prisão preventiva"

"Eu fui presa 10h e a vítima foi ouvida 15h. É o que mais me assusta".

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