
Polícia investiga o assassinato do ex-delegado geral Ruy Ferraz Fontes
Reprodução/TV Globo
Após o assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo Ruy Ferraz Fontes, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse ao blog nesta quarta-feira (16) que autoridades que investigam o crime organizado devem ter proteção automática ao deixarem o cargo.
➡️ A ideia do governo é avaliar mudanças na legislação para permitir que algumas autoridades com notória atuação nessa frente tenham proteção automática.
Fontes foi executado no fim da tarde de segunda-feira (15) em Praia Grande (SP), por bandidos armados de fuzis. A motivação do assassinato ainda não foi esclarecida.
Um dos pioneiros em investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC), Fontes não tinha proteção policial – segundo Tarcísio, o delegado não havia feito um pedido formal ao governo.
Ele foi delegado-geral de São Paulo entre 2019 e 2022 e atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil. Teve papel central no combate ao crime organizado e foi pioneiro nas investigações sobre o PCC. Comandou divisões como Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Departamento Estadual de Investigações contra Narcóticos (Denarc) e Homicídios, além de dirigir o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).
Corpo do ex-delegado-geral da Polícia Civil paulista Ruy Ferraz Fontes chega à Alesp

