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Bolsonaro e Braga Netto, os 'gêmeos siameses' da tentativa de golpe


Bolsonaro e Braga Netto, os 'gêmeos siameses' da tentativa de golpe

As ameaças do governo Trump ficaram do lado de fora do STF e não surtiram efeito, nem na condenação dos réus da trama golpista, nem na dosimetria das penas. As sentenças, aliás, são elevadas, mas proporcionais ao dano que a organização criminosa tentou causar: o assassinato da democracia.

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Nesse cenário, chamam a atenção as penas muito parecidas para Jair Bolsonaro e o general Braga Netto, de 27 e 26 anos, respectivamente. A proximidade das sentenças permite dizer que, para a Justiça, eles foram os "gêmeos siameses" da tentativa de golpe.

A leitura da Corte os coloca em pé de igualdade na trama: um capitão e um general de um Exército que já deu muitos golpes de Estado, mas que, neste episódio, se manteve legalista.

Que fique, portanto, a lição com a punição desses que podem ser considerados "maus militares" e que, é importante ressaltar, não refletem a instituição como um todo.

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Foto de arquivo de 12/08/2021 mostra o então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), conversando com o então ministro da Defesa, general Braga Netto, emcerimônia de cumprimento aos oficiais recém-promovidos, no Palácio do Planalto, em Brasília. A Polícia Federal indiciou Bolsonaro, o deputado federal e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem, os generais Heleno e Braga Netto, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais de 2022. Além deles, foram indiciadas mais de 30 pessoas.

Gabriela Biló/ESTADÃO CONTEÚDO

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