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Estilista italiano Giorgio Armani morre aos 91 anos


Estilista italiano Giorgio Armani morre aos 91 anos

Morreu, aos 91 anos, o estilista italiano Giorgio Armani.

Em um pequeno ateliê em Milão, ele olhou para um paletó sobre a mesa. Com dedos precisos, afrouxou costuras, retirou enchimento, remodelou, dobrou e desdobrou. Cada gesto, uma revolução silenciosa. Assim nasceu a assinatura de Armani: elegância sem esforço, refinamento que não grita, poder que se veste com leveza. A verdadeira elegância vem da simplicidade, defendia. Giorgio Armani via a moda não como luxo distante, mas como uma ferramenta para fazer as pessoas felizes.

Do prêt-à-porter à alta-costura, de perfumes à decoração de interiores, construiu um império global: quase 9 mil funcionários, centenas de lojas e uma marca que atravessa gerações.

Estilista italiano Giorgio Armani morre aos 91 anos

Jornal Nacional/ Reprodução

O parceiro durante quase 20 anos, Sergio Galeotti, o ajudou a construir a marca. Depois da morte de Sergio, em 1985, Armani enfrentou sozinho o desafio de expandir a empresa. A fundação que herdará o grupo, criada em 2016, tem a missão de preservar inovação, qualidade e equilíbrio financeiro.

Até os últimos dias, aos 91 anos, Giorgio Armani se dedicou ao trabalho, às coleções e aos projetos futuros - que vão além das roupas e criaram raízes na história do estilo mundial. Em uma entrevista que ele deu em 2000, disse que se via como o último romântico da moda:

“Quando eu comecei, vendi o meu carro para fazer um desfile. Era mais romântica a maneira de trabalhar, emocionante. Eu faço esse trabalho com o coração, às vezes nem com a cabeça”.

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